sábado, 10 de dezembro de 2011

Todo dia olho estrelas

Permito-me.
Olho estrelas.
Depois de um dia,
Acordo cedo, trabalho muito.
Penso, estudo, analiso,
acredito ou concluo.



Saio a noite para olhar as estrelas.
Aonde elas estavam ontem.
Onde estão hoje.
Olho para cima,
Mas não por estarmos embaixo.
Apesar de não estarmos no centro,
Para onde olharmos, estaremos no meio.

Você a me carregar,
Eu a te olhar.
As fotos do cachorro lembram-me algo.
Sucinto ou sorrindo,
Taciturno ou descontraído...
Horas altas vagas.
Horas altas vagas.
Sofre pelo outros
Com a ingrata sensação
De não sentir
Que se importam contigo.

Guiomar Baccin

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Um brinde


Texto para meus amigos Gustavo Roberto Vieira, Maicon Willian Halabura e Gabriela de Oliveira.


Nem o concluir, nem o acreditar
Nem o crer, nem o saber.
Algo no meio, meio de lado.
Meu professor circularia os dois meios. Cacofonia.


Outrora nem ligava, penso só agora.
Sai no jornal: Nerd dança que nem louco em baile do chopp.
Nem ligo agora, pensarei outra hora.


Se o sentir e o saber andam justos,
Quem poderá saber se sentir é racional?
Quem poderá racionalizar o sentir?


Perguntas, sim, tenho perguntas.
Mas no meio de todas elas, uma afirmação:
"Se tudo fosse diferente, funcionaria bem".


Eu adorei quando escutei isso. Leia novamente, pense um pouco. Faz todo sentido para mim. Esta última frase é da nossa colega de turma da primeira fase de filosofia na UFFS, Reasilda, ou Thita.


Aproveito e agradeço aos colegas de debate.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

 

UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
PEDIDO DE RESPEITO


Venhamos hoje a reunião do Consuni tornar público um ato que nos deixou ofendidos.
Iremos expor uma pequena narrativa relatando algo que nos aconteceu e que feriu não só os alunos envolvidos, mas sim todas as pessoas que tomaram ciência do ocorrido. Tratou-se de um desrespeito silencioso repleto de palavras estúpidas não esperadas até o momento de alguém tão bem formado como nosso Magnífico Reitor. Talvez nossa autoridade não se lembre do acontecimento até porque “quem bate nunca se lembra, mas quem apanha nunca esquece” como diz a música de Chico Rey e Paraná, mas iremos ao longo do texto nos esforçar para que algo volte a sua memória.
Gostaríamos de deixar claro que nosso objetivo aqui não é cobrar competência dos órgãos responsáveis pelo pagamento de nossos auxílios, mas sim expor um evento que partiu inicialmente com o pedido de agilidade de tais órgãos, por conta dos atrasos, ao reitor por alguns alunos. Iremos expor algo que nos aconteceu e devido a isso aproveitamos para exigirmos respeito, não só conosco, mas de uma forma geral.
Mês passado muitos alunos ficaram revoltados por conta deste atraso no pagamento dos auxílios, porém foi entendido que muitas vezes essa burocracia foge da competência do próprio órgão responsável por essa administração.
Três alunos, por coincidência todos oriundos de outras regiões do Brasil, se encontraram por acaso no início da tarde de quinta-feira (20/10) com o Magnífico Reitor Jaime Giolo no pátio da universidade, estavam ali para saber o motivo do atraso dos auxílios. Quando foi dito a procedência dos alunos foi percebido de imediato seu descaso pela situação, sua falta de respeito, ele os tratou com descaso e deboche, sua maneira de olhar, seu jeito de agir e falar demonstrou isso. O que não foi entendido, pois nossa autoridade foi tratado com o devido respeito a quem sua pessoa merece, como qualquer outro, até mesmo nós reles estudantes.
Segundo os alunos, seu cinismo seu deu logo de início quando começaram a expor a dificuldade que estávamos passando por conta do atraso dos auxílios. Como disse, estava jogando paciência e tivemos que entrar em seu jogo.
Ao expor a situação o reitor recordou uma de suas fases vividas como estudante. Segundo os estudantes ele disse: “em minha época de graduação eu trabalhava para pagar a mensalidade”, ou seja, foi entendido que naquela época ele não era... O que somos hoje. E o que somos para todos vocês? Acham que estamos aqui de graça, e por isso não podemos reclamar? Pois bem, é o que parece. Outro discurso forte aqui seria de que vocês pagam para nós estudar. Essa verba é federal, não aceitaremos mais este discurso caduco.
Queremos mais respeito, não estamos aqui de graça, não estamos aqui exclusivamente por boa vontade, não recebemos auxílios por conta da boa vontade de alguns, há políticas que asseguram esse direito aos alunos.
Para concluir reforço, não estamos aqui para ofendê-los ou atacá-los. Estamos aqui unicamente para exigirmos o mínimo respeito que merecemos como estudantes, melhor, como seres humanos.
Essa universidade não é exclusivamente da região sul, não é da cidade, nem do reitor, não é de nenhum de vocês em particular, essa universidade é de todos de forma coletiva, merecemos respeito de forma igualitária.
Obrigado pela atenção.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

VC tem “SEDE” de que?



Euforia? Endorfina? Destilados? Amor? Serotonina? Dopamina? Beleza? Carinho?

“Loucuras”? Pureza? Intensidade? Tranquilidade? Café...

Amigos? “Química”? Tentações? Afeto? Personalidade? Álcool? Fantasia?

Justiça? Tranquilidade? Harmonia? Paz? Espírito? Mistério? Conquistas?

Música? Melodias? Sentir? Sonhar? Sintonia? Poesia? Ciência?

Viagens? Lugares? Pessoas? Culturas?

Shakespeare? Picasso? Modigliani?

Sadismo? Prazer? Excentricidade? Exitação? Liberdade!



quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Juventude Iludida


Normais são aqueles que se acham donos de tudo. Donos de terras, de fábricas, de plataformas de petróleo, diamantes e podem comprar até a vida alheia.

Loucos somos nós, que dançamos na chuva.

Normais são aqueles perdem suas vidas na tentativa de mostrar alguma coisa para alguém que nem sequer importa tanto assim...

Loucos somos nós, que buscamos respostas para a vida.

Normais são aqueles que se entregam de corpo, alma e coração ao sistema moralista de uma sociedade moldada pela corrupção e desigualdade.

Loucos somos nós, que queremos ser justos.

Não é louco quem vence com a mentira.

Loucos somos nós, que acreditamos no poder da verdade.

Guiomar Baccin

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Como o homem se perdeu em sua inteligência


Uma vez o homem era mais preocupado em descobrir a essência.
Não perdia tempo em preocupar-se com a vida alheia e em fazer mal.
Quetionava-se sobre como transcender sua mente, sua inteligência, seu ser.

Não surpreende conhecer histórias de civilizações com conhecimento avançado sobre tempo, espaço e dimensões, mesmo sem os mínimos instrumentos modernos que a humanidade possui hoje.

Os projetos de hoje em dia tem outros objetivos.
Juntar fama, poder, dinheiro.
Matar, explodir,
Dizimar, extinguir,
Aniquilar, reformar a ortografia...

O homem, como parte do todo que é o universo, tem uma capacidade incrivelmente grande.
Pela história podemos concluir que certa vez o homem já esteve em um nível muito mais elevado do que encontra-se agora, e com certeza já esteve muito mais perto da plenitude tanto almejada.
É possível entender porque isso aconteceu, a individualidade de cada um foi mal interpretada, chegando a um ponto onde fez-se necessário a coletividade para cada indivíduo firmar-se.
E isso tornou-se uma bola de neve...

Olhando pelos conceitos atuais eu até entendo que um líder diga: "Para mim é muito triste tomar essa decisão, mas será necessário sacrificar a vida dessa pessoa para salvar 100 mil vidas" - E as 100 mil pessoas salvas, aceitarão o sacrifício deste um. Porém, neste momento todo o valor da individualidade está morto e eu, sinceramente, não gosto desta ideia.

Agora você me pergunta: Deixaremos então as 100 mil pessoas morrerem para não matar a individualidade?
Então permito-me responder com outra pergunta: Por que 100 mil pessoas vão morrer se não matarmos uma? Bomba atômica? Algum motivo que não tenha sido exatamente o homem que tenha causado?

Já que não gostamos de voltar ao passado, e assim resgatar o anceio pelo conhecimento que foi perdido:

É chegada a hora de um novo pensamento,
Um novo sentimento,
Uma nova ação.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Por que eu sou um destino

"Eu conheço meu fado. Um dia haverão de unir ao meu nome a lembrança de algo monstruoso – uma crise como jamais houve outra na Terra, na mais profunda colisão de consciência, em uma decisão evocada contra tudo aquilo que até então havia sido acreditado, reivindicado, santificado... Eu não sou homem, eu sou dinamite. – E com tudo isso não há nada em mim que me torne o fundador de uma religião; religiões são negócios do populacho e eu sempre tive a necessidade de lavar minhas mãos ao entrar em contato com pessoas religiosas... Eu não quero “crentes”, eu penso que eu mesmo sou demasiado mau para acreditar em mim mesmo; no mais jamais invoquei as massas... Eu tenho um medo terrível de um dia ser declarado santo: e até por isso hão de adivinhar porque escrevi este livro antes; ele foi feito para evitar que se cometam disparates em relação a mim. Eu não quero ser um santo, eu prefiro ser um maganão... Talvez eu seja um maganão... E apesar disso ou, muito antes, não apesar disso – pois até hoje não houve nada mais mentiroso do que os santos -, a verdade fala através de mim... Mas minha verdade é terrível: pois até hoje a mentira é que foi chamada de verdade... Transvaloração de todos os valores: esta é a minha fórmula para um ato supremo da autoconscientização da humanidade, que se tornou gênio e carne dentro de mim. Meu fado quer se eu seja o primeiro homem decente, que eu me saiba a antítese contra a mentira de milênios... Só eu é que descobri a verdade, pelo fato de eu ter sido o primeiro a sentir – a farejar – que a mentira era mentira... Meu gênio está em minhas narinas... Eu contradigo conforme jamais foi contradito e ainda assim sou a antítese de um espírito negador. Eu sou um mensageiro alegre, conforme jamais existiu outro, eu conheço tarefas de uma altura para a qual inclusive faltou um conceito até agora; só a partir de mim é que voltaram a existir esperanças... E com tudo isso sou também, necessariamente, o homem da fatalidade. Pois se a verdade entra em luta com a mentira de milênios, haveremos de ter abalos tremendos, uma convulsão de terremotos, uma transposição de montanhas e vales, conforme jamais sequer foi sonhada. O conceito política, então, estará completamente envolvido em uma guerra de espíritos, todas as imagens de poder da velha sociedade explodirão no ar – todas elas descansam sobre a mentira: haverá guerras conforme jamais as houve sobre a terra. Só a partir de mim é que há na terra grande política*...".
(NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. (2003). Ecce Homo. 1ª edição, L&PM Pocket. Floresta - RS.

*Com esse conceito Nietzsche chama a atenção para a “guerra espiritual”, o conflito final e decisivo, que dessa vez não ocorrerá entre povos, Estados ou religiões, mas sim entre as naturezas fracas e décadents, de um lado, e as naturezas fortes, as vidas-que-deram-certo, de outro. E preparar essa “grande política” era a tarefa do Ecce homo. (N. do T.).

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Crescimento

Eu gosto mesmo é do gosto da revolta.
Não estar satisfeito.
Para não ser conformista.

Sei que nunca estarei satisfeito,
Enquanto vivo, estarei sempre tentando
mudar alguma coisa.

Estudando, lutando, gritando.
Traçando rotas, bolando estratégias.
Costumo chamar de luta a batalha intelectual.
Porque violência não é legal
nem no mundo virtual.

Torço para que não precisemos
chegar a um ponto sem escolha.
Pois se esse momento chegar, sacaremos as armas e lutaremos.

Mesmo com a corda no pescoço,
Tenha certeza de que minha última palavra será
LIBERDADE!
.
Guiomar Baccin

terça-feira, 19 de julho de 2011

Mais um capítulo de nada

Bem, volto aqui para mais um capitulo de nada, em um belo livro que as pessoas nunca vão ler, nesse capítulo vou falar sobre amor, um sentimento um pouco complicado e um tanto quanto perigoso.
Quando as pessoas amam de verdade elas se preocupam umas com as outras, se preocupam com o bem estar umas das outras. Assim como um grupo de amigos; eles fazem de tudo uns pelos outros, e se ajudam nas horas difíceis. Deveria ser assim em um relacionamento duradouro, namorados não deveriam ser apenas namorados no fogo do sexo, na ardência da paixão, eles, acima de tudo, deveriam ser os melhores amigos, a pessoa que você sabe que ela sempre estará ali com seu ombro amigo.
A maioria dos relacionamentos que vejo são simples e fáceis para ambas as partes, elas se unem por alguma coisa em comum, dinheiro, status, fama - “o que as pessoas vão falar” – mas quase nunca por amor e eu não sei dizer ao certo o que faz com que isso aconteça com a maioria.
O amor quando acaba fica aquele sentimento de vazio e de sei lá o que, mas o amor nunca vai ser fácil de explicar, músicos podem fazer letras lindas sobre amor, poetas podem escrever coisas lindas sobre amor, mas será que eles realmente sentem aquilo, com certeza dirão que sim, mas será mesmo?
Amor independente do sexo da pessoa ou religião deve ser conservado, não vou dizer que sou a favor do homossexualismo, sou a favor do amor e da beleza que as pessoas fazem quando se unem, quando elas realmente se amam, mas o que posso dizer? Amor pode ser uma fantasia grotesca para acalmar o coração das pessoas quando acham que estão cegos pela outra pessoa.
Pode ser um sentimento que os enganará pelo resto da vida e os vão acorrentar um no outro sem opinião, e sem questionamento.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Sinfonia!


Obra de minha autoria.
Obs.: Clique na imagem para ver em tamanho ampliado.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

As esperas do saber

Braços pequenos que apenas esperam,
Os braços fortes que desejam amar...
Vidas singelas que almejam do saber,
Todo amor necessário para avivar a pouca coragem.

Caminhos distintos cruzam léguas em busca,
De toda paz e prazer que lhes faz
Sobrevier e dar vida a todo corpo sem paz
A toda alma desajustada.

Seres de luz que apenas acreditam,
Nas possibilidades, nas incertezas, nas dores.
Em todo o bem escondido dentro de cada um de nós.
Na verdade oculta em cada coração desavisado.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Eu te espero

Eu te espero em silencio
No inverno e no verão
Sorridente e aos prantos
Mansa e calmamente,


Eu te espero na intensidade
Na paz e na turbulência
Na amargura e na presença
Alheio a tudo que há!


Eu te espero sozinho
Sentado pertinho da janela
A porta aberta, o vento que sopra
A presença que há de se anunciar


Eu espero na calmaria,
E na sabedoria que há de existir neste gesto
Espero no desejo do sorriso leve,
Na eterna esperança; ou breve alegria!


Espero por que te quero,
Por que és doce, me alivia
Espero por que faz bem,
Lembrar de ti ao começar do dia!



terça-feira, 31 de maio de 2011

Virtude x Desespero





Pacientemente escutarei o seu choro,
como você reclama por ser tão amada.
Para aproveitar o vinhedo
é preciso separar o cacho.
Você não se sente feliz, mas se sente preparada?

Sinto-me como o trabalho que devo fazer.
Preciso juntar minhas peças, me remontar.
Preciso tomar um café, me esquentar.
Muita coisa você sabe, finge não saber,
Muita coisa você não sabe, precisa aprender.

A insegurança deve ser passageira,
como a escuridão, durante a noite.
A confiança deve ter certeza,
como o sol que chega dia após o outro.
Diferentemente dos pertences que trouxestes,
que sua alegria não caiba em uma caixa,
E que nem sua ela seja, que você consiga ser fonte
E derramar em todos sua luz.

Guiomar Baccin
.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

poemas enRedados

Olhem lá os enRedados em Vidráguas, leiam e tomara que gostem... um beijo grande a todos por aqui, boa semana.

http://vidraguas.com.br/wordpress/2011/05/22/10292/

Carmen Silvia Presotto - Vidráguas

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Sobre o amor e sobre o desconhecido

Quantos grãos de areia avivam o singelo deserto?

Se este infinito ouro puder contar, quantos há de encontrar
Antes que um de nós conheça o amor.
Que quer que se faça; que música se deseje dançar;
Que cheiro há de se sentir,
Antes que se toque tal pele e se sonhe tal sonho?
Que caminho estranho se ande;
Que tom de voz estimule pequenos gestos;
Que sexo absoluto há de se provar,
Antes que toda vida se escape;
Fuja tão depressa que nem dê tempo de chorar...
Em um instante existirá a dor do fim,
O lar abandonado agora pode ser o pequeno jardim
Se o breve sonar de adeus,
Despedaça mais um coração desajustado,
O eterno esperar - então - é apenas meu,
Para agora e para sempre!

domingo, 1 de maio de 2011

Amor de Conveniência



A mesma chave move-se de leve,
Pouco barulho se houve ao entrar,
A porta nem é trancada,
De tão breve que se há de sair.
Esquece-se do verão e das camélias,
É outono outra vez...
E é amor outra vez!
O vento bate de mansinho no rosto de traços finos,
O cheiro do corpo pequeno, é singelo.
Sem brisa, sem ilusão os sonhos acontecem.
Esquece-se dos rancores, as dores, a ausência de outros amores.
Termina-se e tudo esta leve; se dá adeus. (Ou até breve?)
Anda devagar e nem sequer olha pra trás,
E some no vazio de seus passos...

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Feliz ou sim!

Algumas vezes sinto vontade de chorar
Por sentir o que uma vez sentia
O que uma vez assisti, vi, e que jamais verei

Musicas me lembram momentos
E hoje momentos não me trazem a musica
Meu sonho se perdeu
Mas ao mesmo tempo o destino
Me trouxe novamente a mim

Posso não ser mais o mesmo "astro"
Mas consigo reunir pessoas
De uma ou de outra maneira

A profissão que queremos
Muitas vezes não é o que queremos
Mas é o que os nossos pensamentos trazem
Através de atos, pensamentos, destino.

Vamos la galera, com a poesia como filosofia, a musica como amor, e o dinheiro como meta.

Felizmente ou infelizmente!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Perto dele eu podia sentir...



Saía do seu OLHO e chegava em mim...


Obra de minha autoria.
Obs.: Clique na imagem para ver em tamanho ampliado.

domingo, 27 de março de 2011

Acordando

Posso acordar hoje e não querer ouvir o que eu preciso
Mas posso acordar hoje e dizer o que você precisa...
Posso acordar hoje e achar que hoje não é o meu melhor dia
Mas posso acordar e dizer que é o seu melhor dia!
Posso acordar hoje e não desejar nada
Mas posso acordar hoje e te desejar felicidade!
Posso acordar hoje e não encontrar quem eu gostaria
Mas posso acordar hoje e encontrar você!

sábado, 26 de março de 2011

sombras

O céu, acalentando minhas mãos
é calmo...

Sem chuvas e vento
me sopra nuvens de alma

Árvores


movimentando os doces momentos das
sombras vazias

Carmen Silvia Presotto, EncaiXes, Vidráguas.

psiu! um poema para conVersar com a poesia de Carmen Locatelli, bom final de semana a todos os Cosmonautas!!!

sábado, 19 de março de 2011

Simplesmente sintonia

Há musicas que apenas tocam,
Sonhos que se apagam,
Amores que se vão.

Há esperanças que são vãs,
Dias que acabam cedo,
Pessoas que partem logo.

Há dores intermináveis,
Ruas infinitas,
Momentos de solidão.

Há sabores extremos,
Doses pequenas (necessárias),
Mãos totalmente vazias.

Há bocas secas,
Corações que não sabem amar,
Corações que não podem perdoar.

Há carinho desnecessário,
Sexo sem prazer,
Arte sem valor!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Desistência (V) - As cinco ilusões do amor

Se o ontem decidisse algo eu poderia acabar com você agora...
Meu copo transbordante encorajou-me, logo dou mais um passo.
Goles demorados e apreciativos (calculados por vezes de vislumbramento) empurraram meu corpo lentamente. Uma distância aceitável entre o "eu" e o "você" pareceu existir.
Foram necessárias forças que antes ocultavam em mim. Por vezes até me assombravam...
Forças que não me apoiaram nas quedas e nem acolheram minhas lagrimas.
Eu soube ali que eu não estava "desistindo" de você. Eu estava me ganhando para mim!
Ali o entendimento de meu ser fez-se mais que humano e eu fiz as pazes com minha angustia.
Eu entendi o porquê de eu estar participando deste final com o coração nas mãos e o que isso significaria aos dias que viriam (se é que eles viriam...).
Vozes me tentaram, incertezas me confundiram...
Apenas as esperanças me mostraram novas possibilidades.
Mas foi a dor que me disse o que eu sempre precisei ouvir e estivera surda o suficiente para calar.
Ontem eu desisti de você!
Eu precisei sentir uma amor inegável e imortal por mim e será esse amor que me levará até a sua presença e me controlará nas dúvidas e recaídas.
Esse amor vai me amparar na solidão e me acalentar no frio.

Eu aprendi que sempre terei você, mas somente a mim posso possuir.
Sem medos e vergonhas. Sem tempo, sem planos.
Sem nada mais.



sábado, 12 de março de 2011

Sintomas da Felicidade "Ventos"

Bom pelo o que convivi, acreditou naquilo que eu vi
E creio que a felicidade; Que é como um desfile de moda;
Mas o problema desse "eVENTO"
É que os expectadores, desse "famoso vento"

Acham que a tal felicidade
Está em eles mesmos desejarem ser os modelos da passarela
Serem os protagonistas do tal desfile da proxima estação
Porra! Vamos viver os nosso proximos "eVENTOS"

É tão complicado envolver, é tão difícil aceitar
Mas quem sou eu para julgar?
Não me preocupo mais
Sinceramente o egoísmo, mais cedo ou mais tarde, por si próprio deve ceder, viver

Bom querendo ou não ja surgiram diferenças
Naquilo que era tão perfeito pra mim
Diferenças sempre existirão
Mas quero saber se "somos" fortes para fazer
O nosso sentimento "voar" perante essa loucura toda

Sempre sem regras literarias
Mas com muito sentimento
Vivo parecendo uma livraria
Vendendo o que simplesmente quem traz é o vento

Rimar como eu rimo
É especialmente "fácil" para muitos
Pois a facilidade vem com o dinheiro
Mas o dinheiro não rima com sinceridade
Skipp Redirect 2.6.0033
v2.6.0035
disponível

sexta-feira, 11 de março de 2011

E agora?

E agora garoto?
como cantar a velha cançao?
agora que o fogo esfriou,
que o gelo derreteu
a rosa murchou...

E agora garoto?
que a chuva caiu
que a pedra rolou
que o vento parou
e agora garoto?

E agora garoto?
que a criança partiu
que o sonho acabou
que a luz apagou
e agora garoto?

quarta-feira, 9 de março de 2011

Desespero (IV) - As cinco ilusões do amor

O relógio insiste em perturbar o que antes era intocado: toda a paciência e estabilidade necessária.
Seus ponteiros perigosos agem como se sempre estivemos atrasados.
Como se todo o tempo do mundo não bastasse para ser feliz e só.
Os movimentos calculados e nada prodigiosos nos arrastam para cometermos novas bobagens e deslizes sem fundamentos. O tempo todo.
Como é fácil estragar uma vida inteira e ruir por momentos vãos. Difícil é entender por que fazemos isso.
Tão fácil quanto destruir os mundos alheios é afundar nossa vida em ilusões e sonhos improvisados.
O tic tac sempre nos remete a pressa invisível das coisas. É como se só o agora fosse o momento certo (e não é?), mas o desespero com que vemos os milagres ao nosso redor faz as coisas perderem seus valores.
Ser feliz e dar adeus a todo o resto já não basta. Não mais.
O desespero com que apresentamos o amor em nossas vidas nos torna obsessivos, pois em algum momento descobrimos suas imperfeições. (sentir amor já não basta...)
Não somos capazes de amar algo pelo simples fato do amor dedicado a este. Nem se este lhe falta.
Amarramos em nossa vida qualquer amor, fazê-mo-lo de escravo e matamo-o a cada novo instante.
Perdemos pelo fato de não deixá-lo livre de nós e nem nos capacitamos a isso.
Não procure muitas explicações para o fracasso. Não há “porquês” justificáveis para tal ato.
Não basta sonhar um sonho melhor se não somos capazes de vivê-lo dignamente.
Olhos que apenas olham, jamais chegarão a ver a profundidade da alma.
Logo existimos de novo sem amor.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Reflexão sobre a União

Gravidade.
É por este “elemento”,
É por esta “força”,
É porque ela existe
Que existe a União.

Com a vastidão do Universo
Vemos a união de planetas, estrelas...
E aglomerados de galáxias.

Se é assim com por todo lugar,
Aqui, pois, haveria de não ser?

Mas não esqueçamos de um importante detalhe:
Aqui fora encontrado a combinação perfeita de elementos.
Perfeita para consciência e alma serem conquistadas.

E, como se fosse um bônus,
O sentimento.
Quando existe o sentimento União
Tudo flui perfeitamente.

Nós despertamos sentimentos,
Nós conspiramos os planos,
Nós executamos a ação
E nós colhemos os frutos.

Guiomar Baccin

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Apelo (III) - As cinco ilusões do amor

A coragem compulsiva e controladora aflora em minha pele fria e mórbida...
Ouço uma breve voz que chama, que espera e clama por mim.
Eu ando mais depressa, mas já sei que não chegarei jamais...
Talvez o chegar não se faça possível a mais ninguém e eu apenas componho o grupo dos esperançosos.
Se, eu mentir sobre o desespero e a dor que sinto em meu corpo esmagado ao chão, levaria um tempo extra tentando me convencer que não estou apelando para algo maior. Talvez um milagre.
Eu quero, eu busco, eu desejo. Eu enfraqueço e emudeço minha face, pois tais ações só trazem a angustia e a solidão já anunciadas.
Uma música triste toca repetidamente e eu me agarro em orações vazias. Cheias de apelos...
Minha intenção já não basta. Minha fé não me convence mais.
Onde te perdi?
Onde foi que dissolvi minhas vontades próprias e transformei-as em contradições pessoais e conflitos internos? Onde?
Este desespero constrangedor só leva a um estado profundo de cansaço.
É como se a guerra acabasse de ser perdida e nada mais pode ser feito.
… lá fora tudo esta estático.
A dor já ultrapassou o limite da carne e agora domina a minha toda a mente.
Faço um louco esforço para manter o controle. Em vão.
Desejo com todas as forças que tudo mude de novo. Imploro até!
Lagrimas já não consolam o tudo inconsolável...
Levanto-me lentamente. Limpo meus pés e observo a direção do vento.
Numa ultima tentativa grito seu nome. Em vão.
Permito-me prantar mais... e acalmo-me.
Acolho meus devaneios e deixo (finalmente) você livre para partir de mim.
Olho de novo lá fora e um novo dia sorri.
Apago as luzes e fecho os olhos.
Toco meu corpo e vivo de novo!


Nota da autora: após longos analises de relacionamentos vazios, pude escrever serena e calmamente os cinco estágios de uma pessoa que fracassa diante do amor. Não usei apenas á mim como exemplo, mas a muitos seres que se permitem consumir por tal sentimento.