segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Marcas

Se vou passar por aqui,
Vou deixar marcas.
Isso não há como mudar.
A escolha é sobre quais marcas deixar.
                                        
A escolha é de cada um.

Guiomar Baccin
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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Feliz Natal a todos os companheiros cosmonautas e...


Mulher de areia



O muro dos ventos abarcam o meu sonho...

Nele
embarco
passeio e
brinco de imaginar com o mar

Nele
crio um porto móvel
ancoro minha liberdade

Nele
visto-me de areia
torno-me duna

Flutuo ao jogo do vento
sem povo
deserto-me...

Rabisco em sentimentos
fujo de um mundo estável
dispo-me do tempo e
voo...

Nele exito!
Eternizo areia em mulher.

Carmen Silvia Presotto
www.vidraguas.com.br

As dores do mundo

20/12 – 14:33

As mãos que tocam a pequena lágrima são as mesmas que tiram a pouca vida.
Os lábios que beijam com amor verdadeiro, também sugam toda a energia necessária.
Os ouvidos que examinam o perfeito Rondó, permitem-se escutar o som do mal.
Os pés que levam ao puro encontro, também desviam do caminho que é luz.
O coração que apenas ama, apenas bate, apenas vive; também adoece, mata, morre.
A mesma mente que abençoa e pede perdão, amaldiçoa e se faz rancorosa.
Do mesmo jeito que se sabe amar, odeia-se por demasiado.
Os corpos más que apenas se envolvem, roubam e dominam todo o ar.

“Os sonhos apenas sonhados morrem sozinhos e abandonados”.

Todo ser carrega a chave que abre e fecha as portas principais do universo.
Carrega todo o bem preciso e o todo o mal necessário.
Carrega a força universal e a sentença imutável.
Todo ser erra por que isso se torna necessário,
Odeia por que isso o torna mais forte,
Mata, para que sua própria existência tenha fundamento.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Aos que foram e nem disseram adeus

16/07/07
19:21
Ousas saber onde estão todos que amastes um dia?
O tempo escolhe e separa as pessoas ao seu modo,
E aos que ainda dormem em paz,
Saibam que estamos em guerra lá fora.
Ainda lutamos pela velha causa,
Ainda sonhamos o mesmo sonho!
Pois muitos partirão em vão e em vão morreram também.
Não basta se castigar por suas escolhas,
Escolhas que jamais estarão ao nosso alcance...
Reze!
Não adoeça ao lado do telefone,
Nem apodreça sentado na bela sala de jantar.
Olhe mais uma vez as fotos antigas,
Deseje mais uma vez ser o que sempre foi.
E se o espelho cruel te importunar,
Esqueça as linhas de expressões.
Não há porque imortalizar isso. Nem aquilo.
Crie!
Se eles um dia voltarem para casa, ame-os!
Tire sua mascara e aceite os perdões...
Aceite os erros e os medos que te afogam,
Permita-se apenas amar!
Queira amar...
E aos que foram e nem disseram adeus,
Abençoe-os!
Apenas.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Nau da Loucura... No Mar das Ideias!


Obra de minha autoria.

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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

(Ser) Livre


Obra de minha autoria

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