tag:blogger.com,1999:blog-40545732322863289832024-03-05T05:42:06.070-03:00Grupo CosmonautasTorna-te o que tu és!Guiomar Baccinhttp://www.blogger.com/profile/07534904545402938986noreply@blogger.comBlogger288125tag:blogger.com,1999:blog-4054573232286328983.post-52868545956700368222013-11-06T12:30:00.000-02:002013-11-06T12:30:17.085-02:00Emputece-teEmputece-te!<br />
<br />
Emputece-te<br />
Ao ou ouvir os desleixos dos reacionários.<br />
Emputece-te<br />
Ao ver ao ver a falta de senso crítico do teu colega,<br />
ao perceber o excesso de certezas absurdas,<br />
ao sentir a demasiada ganância no ato do egoísta.<br />
Emputece-te!<br />
Emputece-te com calma, mesmo no momento da raiva.<br />
E emputece-te com raiva, mesmo no momento da calma.<br />
<br />
O absurdo é tão grande que já não é possível virar a cara.<br />
Pelo menos para aqueles que já viram - não é possível voltar atrás.<br />
<br />
A verdade sempre é desconfortável para os que privilegiam-se da mentira.<br />
Consciente ou inconscientemente.<br />
<br />
Emputece-te e não te acalma!<br />
A calmaria é conformista.<br />
<br />
E também não te preocupas, que não é o emputecimento que tira tua paz.<br />
Tua paz quem tira é quem está em paz com a imoralidade.<br />
<br />
Guiomar BaccinGuiomar Baccinhttp://www.blogger.com/profile/07534904545402938986noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4054573232286328983.post-85597593383724878842013-10-24T19:56:00.001-02:002013-10-24T19:56:33.014-02:00Sobre a Revolução II<br />A Revolução não começou com os protestos de 2013, muito menos com o resgate de animais aprisionados e abusados no Instituto Royal. <div>
<br />A Revolução começa quando existe o debate. A Revolução começa somente com o questionamento. Com a dúvida. Dessa dúvida deve segui-se o esclarecimento moral para que haja autonomia do indivíduo.</div>
<div>
<br />Utilizar a palavra "revolução" empregando o contexto epistemológico da época em que está sendo utilizada, com certeza, é de vital importância para a composição da expressão. Mas hoje quero deixar isso de lado. </div>
<div>
<br /><div>
Em nossa sociedade, o debate está em alta. Talvez um dos motivos seja esse poderoso meio de comunicação que chamados de internet.<br /><br />Muitas pessoas que realmente estão engajadas na causa também estão na internet, e saem dela, vão para as ruas, para as reuniões, fazem-se ouvir por aqueles que se acham soberanos de nossa classe. </div>
<div>
<br />Eu gostaria que algumas ações não fossem necessárias, mas são. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Por isso, continuemos debatendo!</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
</div>
Guiomar Baccinhttp://www.blogger.com/profile/07534904545402938986noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4054573232286328983.post-10058926679543191692013-10-17T09:13:00.001-03:002013-10-17T09:13:48.556-03:00Tragédia quase grega<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Casados
há pouco tempo, a mulher declara que está grávida.
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Era uma
família rica, morando em uma casa grande no sul da América do Sul.
Todos ficaram muito feliz com a notícias: foram vários jantares
para comemorar a vinda do novo membro da família.
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Passaram-se
os nove meses e nasceu um lindo e forte menino. O susto aconteceu
quando, dias após o nascimento, o bebê sumiu. Foi no meio da noite.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Os pais,
apavorados, saíram a procura de seu recém-nascido. Correram por
toda a casa, procuraram em todos os cantos do jardim. O seu bebê não
estava por lá.
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Fora dos
portões do casarão, havia um bosque e foi lá que os jovens pais
continuaram a procura de seu filho. Quando entraram no bosque se
assustaram: eram muitos os sapatinhos de bebê que estava por lá,
pendurados em árvores. E recomeçaram a procura. Procuraram por dias
a fio. Resolveram dormir pelo bosque, não queriam perder tempo indo
pra casa. Já estava escuro quando escolheram uma árvore para passar
a noite e não viram que seu filho estava pendurado em um galho
abaixo do galho no qual dormiam.
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
No meio
da noite, um choro, um berro estridente acordou o pai no susto. Por
instinto, pegou a espada que trazia consigo e cravou em um ventre.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Era o
ventre de seu próprio filho, pendurado no galho abaixo do seu.
</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4054573232286328983.post-54084708814942723742013-09-27T13:28:00.001-03:002013-09-27T13:28:45.276-03:00Reclames de uma noite qualquer<div class="MsoNormal">
É Freud Mano!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Freud já dizia: “Viva o país da piada pronta”, “Viva o país
da piada pronta”!</div>
<div class="MsoNormal">
Um lugar tão classista, revolucionário briga pra continuar revolucionário!
</div>
<div class="MsoNormal">
Esquerda não é oposição. </div>
<div class="MsoNormal">
Emboaba que paga de cara pintada. </div>
<div class="MsoNormal">
“Façamos a revolução,
</div>
<div class="MsoNormal">
Depois vejamos pelo que!”</div>
<div class="MsoNormal">
Um lugar de paradisíaca pós-modernidade. </div>
<div class="MsoNormal">
E vejam só: tiraram da burguesia a liberdade! </div>
<div class="MsoNormal">
Pobrezinhos. Logo eles, com tanto a reclamar </div>
<div class="MsoNormal">
De seu governo assistencialista,</div>
<div class="MsoNormal">
De sua política paternalista,</div>
<div class="MsoNormal">
De seu espírito fascista</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
E sua vida hedonista! </div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4054573232286328983.post-70244117816860114432013-09-14T08:20:00.003-03:002013-09-14T08:43:07.452-03:00Gabriela<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">Cada erro que eu cometer será um motivo a mais para superar o erro. </span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">Cada dia que eu acordar do teu lado será um dia a mais bem vivido em minha vida. </span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">Cada noite que eu não passar contigo será desperdício de energia. </span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">Cada decisão tomada junto com você será a certeza de sucesso. </span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">Cada passo ao teu lado é a certeza de estar no caminho certo. </span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">Cada palavra trocada com você será uma razão para continuar.</span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">Cada abraço trará a sensação de segurança que tenho contigo.</span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">Cada beijo será uma faísca de nosso amor.</span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">Cada orgasmo será a explosão de nossa energia. </span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">.</span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">Guiomar Baccin</span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">.</span></span>Guiomar Baccinhttp://www.blogger.com/profile/07534904545402938986noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4054573232286328983.post-28163829506365374372013-08-30T11:28:00.000-03:002013-08-30T12:17:27.301-03:00"A Lei do mais forte"<div align="JUSTIFY" style="line-height: ヨ%; margin-bottom: 0cm;">
Onde se originou a concepção de que há seres vivos “fortes”, que não são vulneráveis e podem fazer com os “fracos” tudo o que bem entendem quando se trata de defender os próprios interesses? Na história do pensamento ético ocidental, originada na Grécia, a partir do sexto século anterior à nossa era, concepções opostas da natureza viva animada foram elaboradas, por Pitágoras e por Aristóteles. Nossa formatação moral é signatária da concepção aristotélica, antropocêntrica e hierárquica, típica da racionalidade escravocrata. A concepção ética de Pitágoras nos teria levado ao domínio não-tirânico sobre outras espécies vivas, mas ela continua a ser ocultada nos ensinamentos acadêmicos.</div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: ヨ%; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju7eTCEtrhbC3n3x_8U-0Vw341zH0GEMk-8tgzaEbpGZ0CBVs-CYCXttv5gJIL_1csY7fJFr2uO8Qz6jgk8KBLHB_Fu4sQgf8Vu9nioB3QgoHA7Xfs3_rXmlPEZT9DHvGs9BYxc8A120g/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju7eTCEtrhbC3n3x_8U-0Vw341zH0GEMk-8tgzaEbpGZ0CBVs-CYCXttv5gJIL_1csY7fJFr2uO8Qz6jgk8KBLHB_Fu4sQgf8Vu9nioB3QgoHA7Xfs3_rXmlPEZT9DHvGs9BYxc8A120g/s1600/images.jpg" /></a></div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: ヨ%; margin-bottom: 0cm;">
Mesmo formatados moralmente pela tradição aristotélica, somos dotados da capacidade de raciocínio não-escravocrata, algo que a tradição moral tenta boicotar nas crianças, desde a mais tenra idade, mas não pode erradicar da mente humana, pois nela também está arraigada a ideia da igualdade, sem a qual nos sentiríamos moralmente impotentes. Se é verdade que não respondemos pelos erros morais cometidos por desconhecermos o caráter da formatação moral que nos é imposta socialmente, também é verdade que passamos a responder moralmente pelo que fazemos depois de conhecer os erros aos quais essa formatação moral tradicional nos induziu. Por isso, só se pode ser ético quando se perde a inocência moral, o que quer dizer, é preciso conhecer o mal para poder evitá-lo.</div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: ヨ%; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: ヨ%; margin-bottom: 0cm;">
Estamos num tempo em que não se pode continuar a viver na ingenuidade de recém-nascidos, pois estamos mais próximos da morte total do que jamais o estiveram nossos antepassados. Refiro-me à morte de todas as espécies vivas, ameaçadas pela violência de nosso modo atual de viver, produzir, consumir e descartar. Consumir a vida alheia tornou-se a forma de vida de todos os humanos, da alimentação ao vestuário, do lazer ao medicamento, da cosmética à guerra. Tudo passa por tirar a vida dos animais, ou privá-los de seu bem-estar específico. Desde o Código de Hamurábi, a vida das bestas tinha valor, por ser objeto de troca. Hoje, quatro mil anos mais tarde, a vida de qualquer animal só tem valor se for de interesse comercial.</div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: ヨ%; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: ヨ%; margin-bottom: 0cm;">
Sônia T. Felipe – Revista Páginas de Filosofia, v. 1, n. 1, jan-jul/2009</div>
Guiomar Baccinhttp://www.blogger.com/profile/07534904545402938986noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4054573232286328983.post-14120279410937433502013-08-15T13:18:00.003-03:002013-08-27T15:57:09.314-03:00A árvore do Conhecimento na Aurora do Caos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAdztl0jNMfmDt5j4hTQaZPg-XinquoJP1FixTPAdw3TwMazz8b6boZHy3dvZIE3acIHUym8eWl7EtXOXu6lckYsN1O0ZA-SlUJ7Mj3w76nTKgib3IW_ewUMsKOU5YpxEaPTFArCIjNI8/s1600/desenho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAdztl0jNMfmDt5j4hTQaZPg-XinquoJP1FixTPAdw3TwMazz8b6boZHy3dvZIE3acIHUym8eWl7EtXOXu6lckYsN1O0ZA-SlUJ7Mj3w76nTKgib3IW_ewUMsKOU5YpxEaPTFArCIjNI8/s400/desenho.jpg" width="280" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Clique na imagem para melhor visualização</div>
<a href="http://pensarsersentido.blogspot.com.br/">http://pensarsersentido.blogspot.com.br/</a><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Arte de Gabriela de Oliveira - @gabiirocknroll</div>
<br />Guiomar Baccinhttp://www.blogger.com/profile/07534904545402938986noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4054573232286328983.post-10073978623192103502013-07-15T12:02:00.001-03:002013-07-16T09:13:19.480-03:00Os viajantes Cristais<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb-tH09hHGcfTbxCd309eFDP-NQ9tDZcVqnxf15M6Js-hatoFaiaZbRxgSOOxDxrSfn20twTO4LCakkNhghr0_0SIrUY_ZOzwZDDvja3m1ZNDHR2nvu3EccuaT-Z8hQ11hTEMWKBJOtV6M/s1600/serdeluz.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb-tH09hHGcfTbxCd309eFDP-NQ9tDZcVqnxf15M6Js-hatoFaiaZbRxgSOOxDxrSfn20twTO4LCakkNhghr0_0SIrUY_ZOzwZDDvja3m1ZNDHR2nvu3EccuaT-Z8hQ11hTEMWKBJOtV6M/s320/serdeluz.gif" width="193" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #0000ee;"><u><br /></u></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: inherit;">Os viajantes Cristais</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: inherit;">Chegamos para trazer a luz</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: inherit;">Viemos com o exercito da paz,</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: inherit;">Abdicamo-nos de confrontos, pois,</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: inherit;">Viemos propagar a energia Cristal.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: inherit;">Ultrapassamos as cortinas do plano etéreo</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: inherit;">Com o combustível da sustentabilidade mental.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: inherit;">Somos espíritos viajantes, sucessores índigo,</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: inherit;">Viemos trazer o plano para a evolução humana, e,</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: inherit;">Livrá-los das agressivas garras do destino mortal.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: inherit;">Investidos como juízes, condenamos o ego, e,</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: inherit;">Tudo que venha a degradar o corpo material</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: inherit;">Desta espécie que roda em torno de si.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: inherit;">Na condição humana, manifestamo-nos,</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: inherit;">Ainda quando no involucro corpo de uma criança.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: inherit;">Viemos, com o amor embutido em nossa mente,</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: inherit;">Oferecer a salvação para esses seres descrentes</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: inherit;">Que hoje se encontram há um passo de Caim.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: inherit;">O Deus-Universo fala!... As estrelas projetam a sua voz.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: inherit;">O nosso coronário chacra contata mensagens divinas.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: inherit;">Nossa Sensibilidade é demasiada. Quando o outro se fere,</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: inherit;">Também nos ferimos, quando o outro ama...</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: inherit;">Ficamos extasiados, pois esta é a nossa maior conquista.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: inherit;">- Carlos Conrado </span></div>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline;"><span style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px;">
</span></span>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4054573232286328983.post-79843896648906488182013-07-11T09:55:00.001-03:002013-07-11T09:55:39.499-03:00Série: Freud Já Dizia!<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
Freud já dizia: buscamos a satisfação da libido! A flexibilidade moral e
a liberdade do século XXI nos permitem ver símbolos fálicos por toda a parte. A
criatividade bolina nossos desejos. Um assédio desmedido, a saciação descomunal
dos desejos imediatos. Imediatismo! Buscamos – já, agora! – o paraíso na terra,
portanto observamos o homem antropologicamente petrolífero, o indivíduo eletricamente
super poderoso!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
O objetivo da civilização é proporcionar conforto aos traseiros e egos
alheios. Não conseguimos mais abandonar as regalias que a ciência nos deu. Evoluímos:
somos os <i>Homo Ignóris Esforçús Sapiens. </i>Note
que o sapiens vem por último.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
As regalias científicas acomodam nosso instinto primitivo de
sobrevivência (somos vadios), seccionam-nos em cátedras minúsculas do
conhecimento potencializando a distância e a dependência dos homens (somos
sozinhos e despreparados). A informação pasteurizada – ingenuamente imparcial –
ministrada com apelação sexual para saciação da ordem libidinosa funciona como
um Viagra moral, trazem uma falsa – e muitas vezes duradoura – sensação de
conforto e preparo (a propaganda de cerveja com mulher semi-nua no intervalo do
jornal não é por acaso, é fruto do mundo pop que consome ideais prontos). <o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
No fim das contas temos: a mídia masturba o ser que goza com o
capitalismo, mas broxa para a existência. <o:p></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4054573232286328983.post-73392554375263451972013-07-08T21:52:00.002-03:002013-07-09T10:12:20.835-03:00Desenterrando a série Freud já dizia<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Freud já dizia: “Viva
o país da piada pronta”. Um lugar tão classista que revolucionário briga pra manter
status de revolucionário! Emboabas aproveitam pra pagar de cara pintada. Esquerda
não é oposição. “Façamos a revolução, depois descobriremos por que!” Um lugar
de paradisíaca pós-modernidade. E vejam só: tiraram o direito da burguesia criticar!
Pobrezinhos. Logo eles, com tanto a reclamar de <b>seu </b>governo assistencialista. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Acusam-nos de
sermos paternalistas. Mas o problema é com a mãe. Portugal foi uma má mãe e
agora deu nisso. Ganhamos a independência de mão beijada e não deixamos de amar
mamãe Portugal. O brazil tem Complexo de Édipo! É Freud mano.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">Só pode dar em piada um lugar que não entende bem o
livro fundamento do próprio sistema. É Freud mano.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
E quando perguntarem filosofia pra que? Responda “Pra fazer piadas do
tipo, ‘é Freud mano’”. </div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4054573232286328983.post-85527779900030132442013-07-01T22:57:00.004-03:002013-07-01T22:57:59.372-03:00Arte de Eliza Dall'Oglio<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQs_CLuNb6xmTp57AULnb1rBbWG76YNyX0Ukuzdmu-bxY7kbvdTmPNztLf7WlaWLLwDVgwCGhQXMe4tWodHV6YlQ7SOTNLrrMfoE5E66vf14WTGt3ok9reLvLXlXah-plXThgI6iyjlQ4/s720/485414_10201284692661432_1633026554_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQs_CLuNb6xmTp57AULnb1rBbWG76YNyX0Ukuzdmu-bxY7kbvdTmPNztLf7WlaWLLwDVgwCGhQXMe4tWodHV6YlQ7SOTNLrrMfoE5E66vf14WTGt3ok9reLvLXlXah-plXThgI6iyjlQ4/s400/485414_10201284692661432_1633026554_n.jpg" width="395" /></a><br /></div>
<div style="text-align: left;">
Obs.: Clique na imagem para ver em tamanho ampliado</div>
<br />
<br />Guiomar Baccinhttp://www.blogger.com/profile/07534904545402938986noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4054573232286328983.post-75161243613295084102013-06-13T10:25:00.000-03:002013-06-13T10:46:09.881-03:00Impressões insones<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">As palavras são mortas.
Jorram melífluas delineadas por lábios e línguas. Uma vibração de cordas
cortando o ar vazio. É isso, num variante de vazio e ar as palavras morrem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Profundas. Nascem para
colorir o intimo solitário de alguém. Percorrem milhas incalculáveis até
atingir a realidade e deparar-se com uma impossibilidade. Elas não existem. São
mortas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ímpares. Carregam algo
de essência etérea que se desfaz. Partindo do mundo ideal onde são concebidas
as palavras-ideias esfarelam-se, esfacelam-se, desvirtuam-se, envenenam-se. E
morrem. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">IMPOSSIVELMENTE, E ISSO
DIGO COM MAIS CERTEZA DE QUE ME É POSSÍVEL OU RAZOÁVEL, EXISTEM OU CUMPREM
MINIMAMENTE SEU PAPEL – TAIS MALDITOS ENGODOS! – JAMAIS CONECTARÃO PESSOAS OU
ACALENTARÃO ALMAS! AS PALAVRAS, SÃO MORTAS. MORTAS!<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O entendimento é uma
crença. Uma convenção forçosa como qualquer outra. A distancia milenar e eterna
entre cada um não pode ser vencida com vibração de ar, com algo envenenado ou
desvirtuado. Falar é exercitar o nada. Excitar-se sem par. <o:p></o:p></span></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4054573232286328983.post-6495316210815093302013-06-06T19:36:00.001-03:002013-06-06T19:36:34.017-03:00Imagens nas mãos do Deus-Universo<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 24pt; line-height: 36px;">Imagens nas mãos do Deus-Universo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJgxP6p4aVxvHylJjT1Fxd2e6Z5s5xXhHYm5aGV9tpi9CHITWvc07B0c-k5RFRo0jhsa2smsnkoc0h1p5Xpo45Z9SYu8DxUHhyPMmIeJIxDpciBlCyel9OJkB8IEQGJk8Qnjqolav_vDjH/s1600/maos-de-luz.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJgxP6p4aVxvHylJjT1Fxd2e6Z5s5xXhHYm5aGV9tpi9CHITWvc07B0c-k5RFRo0jhsa2smsnkoc0h1p5Xpo45Z9SYu8DxUHhyPMmIeJIxDpciBlCyel9OJkB8IEQGJk8Qnjqolav_vDjH/s320/maos-de-luz.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As mãos do Criador estão chorando...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Desígnios iludidos sobrevoam<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O espírito da grande tragédia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Fausto brinca com as máscaras do amor,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
E beija em êxtase profano os lábios do Futuro.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A Esperança é uma velha caquética,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Definhando a sinfonia de uma nobre orquestra.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Guardando as sujeiras do mundo<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Em seu enegrecido sobretudo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O criador ver tudo!...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Ela, a senhora que mal se sustenta,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Percorre em passos curtos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O proscênio encrustado no hemisfério direito<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Do onisciente e onipotente cérebro.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Hamlet é o alterego da Felicidade,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Filho de um arquiteto de sonhos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Com a senhora Verdade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Rebelde sem manifesto, um neo anarquista violado,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Herói sem glorias... Tal qual a Humanidade!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As mãos do Criador continuam chorando...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nos ouvidos deste poeta ecoam zunidos de repúdio.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Logo percebo, o Deus-Universo ensaia a sua ira sobre o Todo e o Tudo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Reminiscências dos detratores do seu soberano reino<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
São esmagadas pelas mãos que enfatizam<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A fúria divina como produto antecessor da paz.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A vida é o abrir e fechar das mãos do Deus-Universo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 16pt; line-height: 24px;">-Carlos Conrado</span></b></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4054573232286328983.post-36444631352944127122013-05-29T02:14:00.001-03:002013-05-29T02:14:33.886-03:00Um olharAbro a janela de meu quarto<br />
E já é escuro.<br />
Procuro alguma coisa,<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRqAraHPb1vGZ28_ioxUCuPgFdCNOkk9HHfPPMfAPO3T7wY8j8MpHmJOv9gA1iAmYiBpUczm8vQ7iq2QExsj2DOtuFPSjJc6CQ2vwyGaUHX-hmpkzDyPHaZ5wcZ-G_RfW7GoleEUa2WRI/s1600/olhar.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRqAraHPb1vGZ28_ioxUCuPgFdCNOkk9HHfPPMfAPO3T7wY8j8MpHmJOv9gA1iAmYiBpUczm8vQ7iq2QExsj2DOtuFPSjJc6CQ2vwyGaUHX-hmpkzDyPHaZ5wcZ-G_RfW7GoleEUa2WRI/s1600/olhar.jpg" /></a>Tenho minha solidão.<br />
Tão pura e tão minha.<br />
<br />
Um cigarro;<br />
Para não desprezar o prazer.<br />
Uma música;<br />
Para encontrar a mim mesmo.<br />
A caneta e o papel;<br />
E lá se vai minha solidão.<br />
<br />
Chegaram as lembranças.<br />
E aqui está meu coração.Guiomar Baccinhttp://www.blogger.com/profile/07534904545402938986noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4054573232286328983.post-37293277111770208662013-05-28T08:20:00.000-03:002013-05-28T08:20:17.505-03:00A Surpresa<br />
O novo<br />
Encarando seu coração<br />
Uma nova era<br />
Atenção, pessoas<br />
Vivam com emoção<br />
Sem medo do que te espera<br />
<br />
A surpresa<br />
Gerando reações<br />
Nunca esperadas<br />
Um mar<br />
De emoções<br />
Nunca alcançadas<br />
<br />
A decisão<br />
Construindo um castelo<br />
Das montanhas ao luar<br />
Uma estrela<br />
Brilho amarelo<br />
A esperar<br />
<br />
O sentimento<br />
Tão lindo<br />
Faz tudo acontecer<br />
Permanece vivo<br />
E continua vindo<br />
Até desaparecer<br />
<br />
A vida<br />
Tão bela<br />
E tão feia<br />
Não poupa ninguém<br />
Além da janela<br />
Atrás do monte de areia<br />
<br />
Guiomar Baccin<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqa7poCLtYpmgZ25W3NI11y88nkHxY-qz1eIiQkBwrAk8lJqKYQ5t68-g8xHXLEnIGr67_jfcVmkFTv9ggqxKgLuWZYvNihfJ-vMy0e70wBiv0dE9a5EqqXobA5r9gy9y9nflBU4FlqZc/s1600/dasdasd.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqa7poCLtYpmgZ25W3NI11y88nkHxY-qz1eIiQkBwrAk8lJqKYQ5t68-g8xHXLEnIGr67_jfcVmkFTv9ggqxKgLuWZYvNihfJ-vMy0e70wBiv0dE9a5EqqXobA5r9gy9y9nflBU4FlqZc/s1600/dasdasd.jpg" /></a></div>
<br />
Guiomar Baccinhttp://www.blogger.com/profile/07534904545402938986noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4054573232286328983.post-80873147736105409592013-05-27T08:13:00.002-03:002013-05-27T08:17:15.127-03:00O Poder da Escolha<br />
Isso é realmente engraçado,<br />
Algumas pessoas, talvez a maioria delas<br />
Lutam a vida toda pelo direito de escolha,<br />
Mais do que isso, chamam isso de liberdade.<br />
<br />
Afinal, liberdade de quê?<br />
De quem? de escolher que opções?<br />
As que outros optaram?<br />
<br />
Liberdade não é escolher,<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-6T46OMhvAuQbV42eo1akpUUgyxsOmDHv4nJ_9gzR7VrqgQaONUYF6RbmORey9nISKg6yYHcH72ZFhgMfxC7nQYdNah2reUp7PHxAoulOrcQq9BvHXDjzUSBQNYcZ-9kYPr1RqNGrhF8/s1600/qual-pilula-voce-ira-escolher.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="176" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-6T46OMhvAuQbV42eo1akpUUgyxsOmDHv4nJ_9gzR7VrqgQaONUYF6RbmORey9nISKg6yYHcH72ZFhgMfxC7nQYdNah2reUp7PHxAoulOrcQq9BvHXDjzUSBQNYcZ-9kYPr1RqNGrhF8/s320/qual-pilula-voce-ira-escolher.jpg" width="320" /></a>liberdade é criar a própria questão,<br />
Sabendo que a escolha<br />
Sempre esteve em seu coração.<br />
<br />
Você começa a pensar<br />
Em coisas do passado,<br />
Talvez tenha aprendido a lição.<br />
<br />
Os quadros na parede,<br />
De que lhe vale tal troféu?<br />
Dentro de você os livros refletem na estante.<br />
<br />
Olá, você deixou cair o seu véu...<br />
Quem antes só havia de tentar,<br />
Agora há de conseguir.<br />
<br />
Guiomar BaccinGuiomar Baccinhttp://www.blogger.com/profile/07534904545402938986noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4054573232286328983.post-55150557249490435882013-05-24T13:18:00.000-03:002013-05-24T13:22:29.487-03:00O Vinho e a solidão<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">Quando a tristeza me visita</span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">Faço de qualquer quarto um cárcere.</span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">Na companhia de uma taça que não me merece</span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">Peço que a amante inspiração insista.</span></span><br />
<span style="color: white;"><span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;">Que no papel branco eu comece</span></span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">A grafar uma dor mista.</span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">Na garganta da solidão o vinho desce</span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">Enquanto seu corpo tenta... mas não grita.</span></span><br />
<span style="color: white;"><span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;">Um poeta no tédio fenece</span></span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">Após uma luta aos moldes xiita.</span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">O crepúsculo chega!... Anoitece.</span></span><br />
<span style="color: white;"><span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;">O poeta satisfeito fita</span></span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">A dança dos versos que agora acontece.</span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">Cala-se a tristeza, pois ela se irrita.</span></span><br />
<span style="color: white;"><span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;">- Carlos Conrado-</span></span></span><br />
<span style="color: white;"><span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;">Em Italiano:</span></span></span><br />
<span style="color: white;"><span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;">Il vino e la solitudine</span></span></span><br />
<span style="color: white;"><span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;">Quando la tristezza mi visita</span></span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">Faccio di qualsiasi stanza una prigione.</span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">Accompagnato da un bicchiere che non mi merita</span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">Chiedo che l'amante ispirazione tenga duro.</span></span><br />
<span style="color: white;"><span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;">Che nel foglio bianco io cominci</span></span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">A scrivere un dolore impuro.</span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">Nella gola della solitudine il vino cade</span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">Mentre il suo corpo cerca di ... ma non grida.</span></span><br />
<span style="color: white;"><span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;">Un poeta si estingue nella noia</span></span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">Dopo una lotta contro i modelli sciiti.</span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">l'imbrunire arriva! ... Cala la notte</span></span><br />
<span style="color: white;"><span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;">Il poeta soddisfatto fissa</span></span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">La danza dei versi che avviene ora.</span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">Tace la tristezza, poiché è indispettita.</span></span><br />
<span style="color: white;"><span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;">Texto: Carlos Conrado </span></span></span><br />
<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="color: white; line-height: 18px;">Tradução: Rosanna Lapenna</span></span>Guiomar Baccinhttp://www.blogger.com/profile/07534904545402938986noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4054573232286328983.post-54512845703578590532013-05-23T13:33:00.002-03:002013-05-23T15:38:57.275-03:00(I)Mundo Meu!<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Egoístas! Egocêntricos! Egóicos! Esguios! Estamos
chegando ao ápice! Eu gosto de exclamações! É tudo em primeira pessoa, tudo é a
meu respeito. Marx nunca esteve tão errado. O fim da sociedade e do capitalismo
como ele conheceu deu origem ao inverso do imaginado. A consciência de classe é
um sonho utópico (distópico?). Descambamos ao teórico inverso do que disseram!
Malditos marxistas mentirosos! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> É
visível nosso egoísmo e ou consumismo. Nosso sistema de mundo, o capitalista, é
firmado num consenso coletivo de que é o melhor dos piores, sendo que, todos
que existem são ruins (afirmo isso sabendo das milhares de teorias contrárias a
ele, e cheias de razão, mas tratemos do tipo ideal de cidadão atual). O poder
de coerção do dinheiro nos mima. Estamos enclausurados. Na clausura
divertimo-nos esquizofrenicamente conosco. Nosso companheiro de
cela imaginário, um alterego psicologicamente real e testável. Nos enche de
orgulho e prazer. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> O
negócio é com a gente mesmo. Trata-se de sentir nossos limites. As conexões
feitas são para suprir desejos pessoais. O Outro figura como fetiche do Eu. A
noção de sociedade é dilacerada em nosso intimo e vemos tudo em primeira
pessoa. Somos todos autistas!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Não
consigo não ser repetitivo. Não consigo não ser egocêntrico.<o:p></o:p></span></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4054573232286328983.post-87566277213555227252013-05-06T09:40:00.001-03:002013-05-06T09:46:44.961-03:00Os defensores do pelintraInsônia, desabafo e respeito (ou a falta dele) II<br />
<br />
Pela frente se fala uma coisa, pelas costas, outra.<br />
Se sou sincero, constranjo. Se calo, levo pelas costas.<br />
Devo respeitar o reacionário, mas não posso falar a verdade.<br />
O gosto deve ser mais importante. O que eu acho é o que vale.<br />
Perco leitores a cada post, pois incomodo.<br />
Sinto vontade de deixar pra lá, mas então perde o sentido.<br />
<br />Guiomar Baccinhttp://www.blogger.com/profile/07534904545402938986noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4054573232286328983.post-35603735092331090982013-05-03T01:52:00.002-03:002013-05-03T01:57:19.165-03:00Insônia, desabafo e respeito (ou a falta dele)<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwfeWSL8bpKpasNB8XefSoZ5IsVVrKEwiI_vCqAv7r6G38Y2tTiAG3ThGbt2C3N7w2n665gv_gBYi2piHOen3_HO4aG1zf4vRCqCoGO4KrQyr9gtrLlzmlpXzVv8pemBRSNFagOpKjVXU/s1600/31.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwfeWSL8bpKpasNB8XefSoZ5IsVVrKEwiI_vCqAv7r6G38Y2tTiAG3ThGbt2C3N7w2n665gv_gBYi2piHOen3_HO4aG1zf4vRCqCoGO4KrQyr9gtrLlzmlpXzVv8pemBRSNFagOpKjVXU/s320/31.jpg" width="320" /></a></div>
Em um mundo onde a opinião pessoal tornou-se o mais importante de tudo, </div>
<div style="text-align: justify;">
não é de se admirar que o respeito seja solicitado gratuitamente.</div>
<div style="text-align: justify;">
O que eu acho, </div>
<div style="text-align: justify;">
ou o que você acha </div>
<div style="text-align: justify;">
deveria ter sido deixado no século XX. </div>
<div style="text-align: justify;">
É preciso, </div>
<div style="text-align: justify;">
é necessário que seja pensado o coletivo. </div>
<div style="text-align: justify;">
Não estou dizendo que devemos perder a individualidade. </div>
<div style="text-align: justify;">
Escrevi em dois mil e sete e repito agora: </div>
<div style="text-align: justify;">
somente a individualidade é capaz de formar um verdadeiro coletivo.<br />
<br />
Guiomar Baccin<br />
.</div>
Guiomar Baccinhttp://www.blogger.com/profile/07534904545402938986noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4054573232286328983.post-56232454439047138832013-04-24T23:29:00.002-03:002013-04-25T00:52:39.073-03:00E a história segue...Segue aqui o ultimo pedaço produzido da minha historinha. ^^<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O
comerciante não tinha habilidades de rastreamento, todavia seu raciocínio
apurado e conhecimento da região o levou até a próxima vila. No vale entre
montanhas verdes e tímidas. Um lugar de trabalhadores campestres, mineiros e
truculentos seres de índole questionável e paciência variável. O jovem não
poderia ter chegado ainda à cidade, estava a pé e não conhecia os perigos da
estrada. Ouviu há alguns dias sobre uma besta solta as redondezas com a cabeça a
prêmio. Os relatos brutais beiravam o absurdo se pouco daquilo fosse verdade
talvez tivesse de voltar o caminho e procurar à beira das estradas restos
brancos e insípidos de carne morta. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Com
cuidado extra fez o caminho mais curto em um dia e meio chegando à estalagem da
cidadela pouco antes do fim da tarde. Estava faminto e cansado. Trocou algumas
palavras com o estalajadeiro e nenhuma notícia do viajante obteve. Como suspeitava,
ele ainda não haveria de ter chegado. Teria tempo para bolar uma emboscada.
Pensou em espalhar a má reputação do viajante e esperar sua captura, depois
apenas pegaria sua lamina como troféu e regressaria. Não, aquele devia ser seu
trunfo. Apenas seu.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> Com a prata da lua alta e turvada por folhas de antigas ávores</span>, aguardava a fumaça áspera de seu cachimbo lhe clarear a mente quando
ouviu rumores de um grupo de ladrões passando na região. Ladrões são boa fonte
de mercadoria. Talvez os procurasse.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Estava
em pé, alto, chapéu de grandes abas e cachimbo em mãos, num ambiente com o vento entrando apertado pelas duras janelas e frestas da madeira torta, caminhando
em direção a porta ouviu outro relato do ataque da besta sem nome. Sentiu a
alma esfriar enquanto parava e voltava sua atenção a um garoto maltrapilho
pálido de medo. As conversas na estalagem silenciaram conforme o menino falava.
Homens sujos, com grossas barbas e poucas maneiras emudeceram frente ao menino
sentado próximo ao balcão. Trêmulo falava rápido demais causando horripilante
impressão. Disse ver antigos escritos sobre uma pedra ao lado dos restos de um
cadáver rasgado na estrada do sul. O corpo, próximo a uma arvore partida, tinha
lascas grossas de casca de madeira cravada nos olhos e o tórax aberto por um
golpe vertical com garras. O golpe não deve ter sido rápido ou profundo o
suficiente para matar instantaneamente, pois além do sangue no
cadáver, boa quantidade de urina e fezes apodreciam no local. O garoto desmaiou
após se aproximar e ver as vísceras da vitima ao chão formando letras. O forte
cheiro lhe devolveu a consciência então correu como pode de volta a vila. O
horror impediu de identificar qualquer palavra escrita, seja na pedra de sangue
ou no chão de tripas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Um
grupo de homens sacou as armas e partiu em direção à estrada sul. Talvez pela
recompensa ou pela curiosidade de testar a história, foram. Voltou o
comerciante e sentou novamente para aguardar o retorno da armada.
Gostaria de saber a verdade sobre o caso ou contrataria o garoto por inventar
histórias excelentes. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Sua
sorte diminuía. Ladrões e uma fera vagando ao redor de seu alvo. Se qualquer um
encontrasse-o antes seria mais difícil adquirir a lâmina e não teria seu
desforro.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="mso-tab-count: 1;">***</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O
Conselho dos Nove era velho e familiarizado com as barbáries da floresta. Detinham
conhecimento suficiente para reconhecer prontamente mentiras cabulosas,
delírios ou fatos hiperbólicos. Todo assunto trazido ao conselho chegava afundado
em exagerações. Extraindo-se adjetivos nefastos com perguntas simples era
possível polir as idéias. Porém, poucos adjetivos caíram sobre as
historias do ser da floresta sem lei. Isso preocupou alguns conselheiros.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ninguém
sabia ao certo a identidade dos que ali ocupavam poltronas escuras e altas em
semicírculo, nem os próprios integrantes do grupo. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Chegavam ao posto por indicação dos chefes dos
antigos clãs do oeste e apenas esses sabiam seus nomes. A cada um cabia alcunha
secular dada ao cargo: a perfeição, o rei, o belo, o impar, o conquistador, o
oculto, o mago, o viril e o juiz. Cada alcunha impregnada de fardo e glória. O
único a mostrar a face era o belo, sendo assim, o porta-voz do conselho. Não
havia ordem hierárquica e só através de unanimidade tomavam decisões. Acontecimento
esse ainda não registrado desde a criação das nove cadeiras</span>. </span></div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><i>continua ...</i></span> </span>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4054573232286328983.post-42651399394390508702013-04-09T08:56:00.000-03:002013-04-09T08:56:08.659-03:00Que se passem os anos, mas que não se percam as emoçõesAlgumas cancões falam disso...<br />"O futuro não é mais como era antigamente", disse Renato Russo;<br />
"O ano dois mil era futuro a pouco tempo atrás", disse Humberto Gessinger.<br />
<br />
Lembro dos meus quinze anos, dez anos atrás.<br />
A loucura já estava presente, nem tanto a preocupação.<br />
Vi amigos mudando. Eu mesmo mudei.<br />
Era mais fácil se desligar. Preocupava-se o dinheiro para o final de semana, mas não o dinheiro para o mês inteiro.<br />
Preocupava-se a organização da festa de fim de ano, mas não as bombas nucleares.<br />
<br />
Hoje a responsabilidade é maior.<br />Mas junto com as responsabilidades vem grandes poderes!<br />
Que se passem os anos, mas que não se percam as emoções.<br />
Ainda gosto de jogar video game, mas mal tenho tempo para isso.<br />
Demorei um pouco para perceber o que eu posso realizar.<br />
Ainda estou em processo de mudança. Acho que isso nunca vai parar.<br />
<br />
"Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante", disse o mestre Raul Seixas.<br />
"Para com isso, bicho!" ehehehe. Algumas vezes é o que eu tenho vontade de dizer para algumas pessoas.<br />
Simplesmente, para com isso, bicho! Mas não adianta. Algumas pessoas nunca vão parar.<br />
E, quem sabe, eu seja uma delas. Eu nunca hei de parar.<br />
Comecei, e uma vez começado eu não tenho outra escolha.<br />
Ah, por isso sou livre!<br />
<br />
Estamos tão no começo! Tantas barbaridades foram cometidas.<br />
É tempo de rever o que queremos. É tempo de fazer.<br />
E existe tanto para ser feito! É preciso evoluir.<br />
Individualmente e coletivamente.<br />
É isso que eu desejo. Que possamos nos tornar uma civilização humana!<br />
<br />
Paz.<br />
Guiomar Baccin<br />
<br />
<br />Guiomar Baccinhttp://www.blogger.com/profile/07534904545402938986noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4054573232286328983.post-325506892913606342013-04-06T04:49:00.001-03:002013-04-06T13:18:20.638-03:00Liberdade mesmo que tardia<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
O caos existe em tudo. A grande trama da entropia enreda aleatoriamente o véu das fiadeiras. O alheio é único e completo. Bate sorrateiro entre as dimensões a ausência de intenção, o descaso, a sordidez. E no vazio ritombante, o chiado da existência dança o ritmo frio da tristeza, flerta o sadismo, repousa suave nos braços da violência. Só então a sensatez já estará esquecida. Como um antigo relógio quebrado, nem tão util nem tão precioso.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
Mesmo impossivel, a subversão de todos os valores deve ser almejada. Ela amplia o rol de possibilidades e explora a triste liberdade a qual estamos aprisionados.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
Observar passional o vórtex de desejo no interior do indivíduo é necessário. O olho do furacão triturador de super-ego emerge cada dia mais e escancara uma sociedade inescrupulosa. O mercado absorve nossa personalidade.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
Somos máquina de pulsão do desejo alheio. Cairam as referências, pouco se sabe quem é. Maximizamos a vida íntima. Egos flamejantes masturbados pela mídia, mão doce do capital. Vibramos em altas frequência. Esses efemeros nós, tão pouco verdadeiros, tão derradeiros e cada vez mais finitos. Acabaram-se os tempos da imortalidade, acabaram-se os tempos todos.</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4054573232286328983.post-83623154296420906142013-04-04T03:26:00.001-03:002013-04-04T09:10:35.848-03:00Veganismo: uma vontade livre<div style="text-align: justify;">
Georg Wilhelm Friedrich Hegel nos diz que a educação serve para que um indivíduo possa ter uma vontade livre. Na verdade, o termo utilizado é "formar indivíduos com vontade livre", mas adaptei, para não parecer que nosso amigo filósofo deseja industrializar a formação do indivíduo. </div>
<div style="text-align: justify;">
Vamos esclarecer: O princípio fundamental da vontade é que sua liberdade tenha lugar e se mantenha., mas, por si só [a vontade] é arbítrio, pois este tem um interesse limitado e tira suas determinações dos impulsos e tendências naturais. É alienada e/ou influenciada, até mesmo instintiva - ou seja, sem educação o que encontraremos é um indivíduo que acha que sabe o que quer, mas jamais argumentará logicamente sobre o motivo do seu querer.<br />
Seguindo essa linha de raciocínio, um indivíduo conseguirá tomar sua própria decisão, baseada em suas próprias contemplações, apenas quando conseguir enxergar o mundo com seus próprios olhos e não com olhos de outro. É preciso analisar as situações, a história, o contexto. É preciso não ser anacrônico, é preciso fazer muitas comparações e considerações. Não há uma fórmula pronta para atingir a "consciência plena", é preciso pensar. Pensar por si.<br />
Utilizo essa passagem para argumentar o ponto que considero mais crítico quando discuto sobre vegetarianismo: a vontade. Na verdade, é o único ponto que eu ainda acho que valha a pena ser discutido. Aqui é possível que me achem arrogante, porém questões como ética e direitos animais já são por demais batidos. Provados, comprovados. Até agora não vi - e, mesmo não fechando minha mente para a possibilidade, duvido muito que exista - um só argumento válido e verdadeiro para a premissa de que é "de direito" que podemos fazer dos animais, produtos.<br />
Ah, mas a vontade... a vontade! Isso sim é de direito! Se você deve pensar por si mesmo, não deve importar o argumento, certo? Errado. Completamente errado. A única coisa que importa é o argumento! Não estou dizendo que o homem deva ser assim ou assado, simplesmente estou dizendo que o homem adquiriu a noção de diferenciação. De noção, de ponderação e decisão. Pensar que se todos chegarem à mesma conclusão e decisão este não seria um mundo "legal" ou livre, é pensar com a cabeça dos outros. Dos alienados, dos que não pensam, apenas agem segundo seus instintos.<br />
Torna-te o que tu és! Um ser pensante! Um puro pensar. Um puro ponderar, um puro decidir, um puro agir. Você existe a mais ou menos 13.8 bilhões de anos. Torna-te o que tu és! A evolução. Dezenas de centenas de bilhões de horas! Analisa o conteúdo. Não se deixe influenciar pela maioria.<br />
Aparentemente, um motivo qualquer serve para justificar uma doutrina qualquer. Porque o sol irá engolir a terra daqui a milhões de anos é estúpido lutar por uma vida mais justa. Que lógica incrível!<br />
Você deve simplesmente acreditar nas historinhas que te contaram quando você era criança. E você simplesmente leva isso para o resto da sua vida! É hora de acordar! Tenta sentir que você não veio de algum lugar ou está indo para algum. Você é algo. Você não está em algo. Você simplesmente é algo.<br />
Os que lutam estão sendo ridicularizados por aqueles que querem simplesmente manter o sistema. Essa mensagem é perigosa. Pode ser mal interpretada. Eu entendo. É muita televisão para pouca vida.<br />
O que eu peço para vocês, leitores, hoje, é muito simples: independente da sua crença ou postura, tente apenas olhar para dentro de você mesmo e veja o que encontra. Não precisa falar para ninguém o que encontrou, nem falar que fez, nem nada. Apenas faça e comunique-se com você mesmo. O que você enxerga? Será que tem um EU aí dentro? Ou existe apenas OUTROS?<br />
<br />
Paz.<br />
Guiomar Baccin</div>
Guiomar Baccinhttp://www.blogger.com/profile/07534904545402938986noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4054573232286328983.post-88875548187664632602013-03-31T16:45:00.002-03:002013-03-31T16:45:49.717-03:00Vegetarianismo foi a melhor escolha que eu fiz na vida!<br />
<br />
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Resposta: por Gabriela de Oliveira</div>
<div align="CENTER" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Há pouco mais de dois anos eu me tornei vegetariana. Foi um momento de compaixão, de olhar para o próximo e me importar com sua dor sem me importar se era ou não da mesma espécie que eu. E eu me sinto muito bem por ter feito tal escolha.<br />
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Nesses dois anos de escolha pessoal, eu já ouvi todo tipo de piadinha e falta de respeito que fosse possível. Sim, eu já ouvi tudo quanto é tipo de coisa, desde: “mas os animais existem para nos servir,” até “deus permite que comemos animais, então não é errado.” O pior de tudo é que, em 99% das vezes, a pessoa me perguntava o porquê de eu ser vegetariana e, após minha resposta, dizia que eu era exagerada, radical e que estava tentando convencê-lo a não comer carne, sendo que o próprio me convidava para churrasco dizendo: “se você provar o meu churrasco, deixará de ser vegetariana.”<br />
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Quando se faz algo diferente do que a maioria faz, é normal ter essa resistência, o tal medo das coisas novas. Mas há pessoas que, mesmo não concordando comigo, discutiam numa boa, argumentavam seus pontos de vista e a coisa acabava ali. Em contra partida, tenho amigos com quem nunca debati o porquê, eles sabem que eu não como carne e conversamos sobre tantas outras coisas que se há para conversar no mundo.<br />
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Mas o que realmente me faz escrever esse texto é algo que aconteceu nessa última semana. É um belo dia em que eu acesso a rede social, como todos os dias. Mas neste dia, deparei-me com o texto de um amigo, que não tinha a intenção de ofender ninguém, mas ofendia muita gente. O texto não apenas mostrava claramente a sua opinião sobre o consumo de carne, mas ofendia qualquer vegetariano ativista. Sentir-se irritado por postagens acerca do vegetarianismo? Pois eu leio quase todos os dias que as pessoas estão planejando churrasco, estão comendo churrasco, que amam bacon e não me incomodo com isso a ponto de fazer um texto dizendo que eles parecem religiosos pelo consumo desenfreado de carne.</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ao ser criticado por tal texto, deixou claro que quem o criticou era estúpido, pois não havia entendido o tal texto; foi pedido, então, uma explicação, já que o texto foi mal interpretado, mas a resposta do autor foi de que estava tudo muito bem explicado, era só ler o texto. Em primeiro lugar, qualquer um que escreve um texto de opinião deveria ser maduro o suficiente para aceitar as críticas e, quem sabe, tentar mesmo explicá-las. Teve direito a resposta e se recusou a dar tal resposta. Por quê? É uma boa questão. Mesmo sabendo que seus amigos vegetarianos não tinham gostado do texto e o tinham criticado, não deu a menor bola a este detalhe. Só depois foi fazer-se de vítima para afirmar que se sentiu traído, mas claro, é fácil não aceitar as críticas, recusar-se a dar respostas, sequer vir pedir desculpas e depois fazer de conta que não fez nada, que era um texto inocente.<br />
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Talvez a intenção de tal texto fosse mesmo inocente, mas de boas intenções o inferno está cheio, como diz o conhecido ditado popular. Se foi mal interpretado e ainda considerava os vegetarianos amigos, porque não medir as palavras e explicar o mal entendido? Confesso que era essa a atitude que eu esperava, mas que não veio.<br />
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ser vegetariana não é a coisa mais importante do mundo pra mim. A maioria dos meus amigos e todos os meu familiares são adeptos do churrasco de todo domingo e eu sento na mesa com eles. E este texto trata-se apenas de uma resposta do porquê eu ter enviado o texto do onívoro para uma página vegetariana e para que aprendam a receber críticas e pedir desculpas antes de se fazerem de vítimas por compartilharem de um ato que é aceito pela maioria das pessoas desse planeta. </div>
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