terça-feira, 31 de agosto de 2010
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Amor de Carmen(s)
não sente
ensina
refina
pressente
borbulha
No ar
está um raro efeito
O amor atravessa o tempo
Poema de Carmen Silvia Presotto
Amor Amor
Quero falar amor
Amor que ensina. Cuida.
Amor que existe. Une.
Amor que sente. Toca.
Amor que mata. Alivia.
Vou contar amor
Amor eterno. Duradouro.
Amor normal. Tesouro.
Amor incondicional
Amor amor
Vou mostrar amor
Amor que armazeno
Amor que fala
Que fala de amor
Amor que cala
Vou ousar amor
Amor que tenho
E todo amor que dou
Amor sozinho
E toda forma de amor
Vou amar amor
Amor além do tempo
Amor que não se apaga
Amor que não termina
Amor que não se acaba
Nota da autora: o amor cura toda e qualquer dor.
Alivia toda e qualquer magoa.
Eterniza toda e qualquer sabedoria.
.
Mozart
Que faz de ti, gênio imortal?
As notas irretocáveis e as sinfonias que som algum pode expressar?
As óperas completas e até mal interpretadas...
Incompreendidas?
Que faz de ti memorável e indigente?
Sua grandeza artística agora se esconde atrás de noites de insônia e vícios.
E os tolos têm memória suficiente para lembrá-lo por tais deslizes.
Perdestes sua magnitude ao permitir que descobrissem as suas fraquezas.
Perdestes mais até... perdestes sua vida.
Toda humildade que jamais lhe coube, agora lhe cobra posturas mais humanas.
E isso mostra o quão frágil se fez.
Humilhou-se para os vãos e não permitiu ser amado pelos nobres.
Viveu uma vida de invejas e batalhas para brilhar na posteridade..
Seria este o destino de todo gênio imortal:
Morrer cedo para virar lenda?
Viveu o suficiente para deixar um legado para sempre inalterado.
Ainda flutuo ao som da majestosa Flauta Mágica...
Apuro meus ouvidos e delicio-me ao preciso Rato do Serralho.
Sou grande e única diante da nº 25.
Imortalizo-me junto a ti quando compartilhamos a nº 40.
E em meio de notas e falências deixo-te para tomar meu próprio rumo.
Aprecio-te, mas vivo na ilusão do grande mestre reencarnar seu ser.
O ano de 1756 deu vida a um dos maiores gênios que a humanidade pode conhecer.
Uma totalidade.
A arte viva e tocável bem diante de olhos que pouco souberam ter.
Sua grandeza só não se fez maior devido à decadência e a inveja humana.
Não somos divinos o suficiente para entender sua arte.
Nem educados para compreender seu feito.
E foi a morte prematura e voraz levou ainda jovem o que foi e sempre será:
Insubstituível!
Sua maior e mais temida batalha era vencer a si mesmo.
Não existiu (nem existirá) alma evoluída o suficiente para entender o que você fez e o que sua música diz.
O mundo não foi preparado para pessoas como você.
Perdemos-te antes mesmo de tentar entender sua infantil e ousada loucura.
Nota da autora: tão sutil quanto dar vida a música que embala sua própria morte é prosperar diante desta. E infelizmente Deus não lhe deu outra chance.
Nota especial: Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) grande compositor do período Classicista.
Adicional: http://www.youtube.com/watch?v=7lC1lRz5Z_s
Ela...
OBS.: Clique na imagem para ver em tamanho ampliado.
domingo, 29 de agosto de 2010
Poesia Prometida
O céu, a terra e o mais profundo amor.
Os braços emaranhados de dó
Os beijos reprimiam solidão.
Tuas palavras, sempre doces,
Fazem-me agora recorrer ao rio de angústia.
Pura e desconhecida percepção.
Teus olhos sempre me disseram
O que o cego amor não viu...
Reside agora no fundo do mar.
O ócio do desatino
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Resenha / Crítica Literária
É bom lembrar que a leitura deste livro não substitui a leitura das obras completas de Machado de Assis, porém, seu autor, Andrey do Amaral trata do assunto autor, vida e obra com muito carinho, como ele mesmo fala, estudar Machado de Assis sempre foi um prazer.
O livro é "orelhado" por Artur da Távola e prefaciado por Ubiratan Machado. No livro propriamente dito, o autor começa com uma breve, porém completa Biografia e há também uma cronologia histíórico-literária de Machado.
Chegamos então a parte que mais me agradou. Veja bem, Machado de Assis é tido como um escritor completo, começando com textos mais simples e chegando a obras geniais. Machado começou sua carreira como escritor com poemas e poesias, e apesar de jamais ter custeado um livro seu, seus primeiros textos não foram propagados com sucesso.
Algumas poesias são retratadas aqui, destas, a que me chamou mais a atenção foi "À Carolina".
(...) Que eu, se tenho nos olhos malferidos
Pensamentos de vida formulados,
São pensamentos idos e vividos.
Depois do Machado poético e de ter escrito aluguns contos, encontramos o Machado dos romances e das novelas. Passeamos por "Ressurreição, de 1872, que foi seu primeiro romance, e, como o próprio Machado disse, não se importava com o que o público ou a crítica falassem sobre, pois era um ensaio.
Passamos então para Quincas Borba, Dom Casmurro e Memórias Póstumas - Acho que, por se tratar de uma leitura obrigatória em meu 1° ano do segundo grau, lá em 2003, apesar de ser considerado uma das grandes obras deste autor, lembro de não ter gostaro do livro na época.
Daí para Esaú e Jacó que seguem para o Memorial de Aires. Após isso, contos, crítica, crônicas e uma relação de filmes que foram inspirados na obra de Machado.
Apesar do livro ter quase 400 páginas, a leitura não é pesada, e o livro tem um caráter didático, pode tranquilamente ser utilizado em sala de aula.
Este livro também tras um poema inédito em qualquer outro livro, além de trechos de cartas entre Machado e alguns de seus editores.
"Neste livro, Andrey do Amaral convence o leitor de que Machado de Assis não se restringe a leituras obrigatórias, e sim a momentos prazerosos de leitura e reflexão.
Bem, para quem leu toda a minha resenha, espero que tenham gostado. Agradeço pela leitura e agradeço também ao autor, Andrey do Amaral, que me enviou o livro autografado.
Ficha técnica:
Título: O Máximo e as Máximas de Machado de Assis
Autor: Andrey do Amaral
Editora: Ciência Moderna
Páginas: 361
ISBN: 978-85-7393-719-0
Livro recomendado!
Pranto do Mundo
São tantas a s verdades
São tantas as armaduras
Toda a água do universo
não limpará essas sangrias...
O ar de todos os planetas
não varrerá essas loucuras...
São tantas as ditaduras para tão poucas penas
São tão poucos olhos a viver
pensamentos soltos
gritos de liberdade
letras organizadas
chamas de despertares
não eliminarão essa cegueira...
São tantas as palavras amassadas em amarguras
que até da Lua
se ouve o pranto desse mundo.
Poema de Carmen Silvia Presotto
Fotografia de Robert Parkeharrison
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Tempo bom
A crença é maior que nossos medos.
Estamos crescendo.
A brisa leve nos leva de encontro à arte.
O Sol está nascendo mais forte em nossos corações.
Os sorrisos estão brilhando em nossos olhos.
Segure na minha mão.
Carregue seus pensamentos na mente.
E os transforme nas ações que deseja realizar.
Estamos juntos.
No nosso tempo do bem.
CARMEN x CONSTANTE
Fala-se tanto no fim do mundo, mas esquecem que mataram este faz tempo...
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
A vida...
A Felicidade Possível!
terça-feira, 24 de agosto de 2010
A proxima curva...
Nem um último minuto
Surpreendidos
Pela vida que nos ultrapassa
Afrouxamos os instintos
Sustamos o passo
Até distância aumentar
Até silêncio não atormentar mais
E iniciamos outra jornada
Na trajetória serena até a próxima curva...
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
O Som do Alimento
2 A comida pouca te fará companhia
3 O barulho deixará de existir
4 Sua música preferida vai tocar...
1 Repouse e mastigue,
2 Converse com o alimento que seduz
3 Escute Wagner com outros ouvidos
4 Deixe-se surpreender
1 Acompanhe sua digestão
2 Aprecie o rastro que a saliva deixou
3 O som preencherá sua alma
4 Permita-se se apaixonar...
1 Deite-se quando satisfeito,
2 Sinta o prazer da saciedade
3 Sinta radiar todo seu ser...
4 Por fim, permita-se viver!
Nota da autora: enumerei, pois existem vários poemas em um...
Experimente ler todos os 1, depois os 2, 3 e por fim os 4.
Nota especial: escrevi enquanto ouvia Richard Wagner, grande compositor do romantismo. A obra em questão era Tannhäuser: Prelude, act 3.
domingo, 22 de agosto de 2010
Saudades!
No plural...
Algumas foi preciso engavetar...
As saudades inúteis,
Estão na última gaveta...
Algumas saudades renitentes,
As mais recorrentes,
Coloco-as na gaveta do meio...
Poucas saudades ficaram soltas...
Na primeira gaveta,
Deixo uma ou duas,
Que ainda estão virando saudade...
sábado, 21 de agosto de 2010
Poesia adstringente!
É o guarda Belo
Fugindo do Manda-chuva,
Sem nexo e objeto.
É uma disenteria inconclusa,
Sugestão, transgressão, exaustão!
Mundo ácido, poesia base...
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Efeito Peter Pan
Seguirei criança
um desenho
um esboço
Poeta onde nada é mais…
Quero uma verdade
desminto-me
e crio minha invenção…
Poema: Carmen Silvia Presotto
Fotografia: Henri Cartier-Bresson
Brincando
Vamos brincar de sermos crianças conscientes.
De fazermos nossas idéias se tornarem realidade.
Sem nos desfazermos do sorriso.
Vamos nos dar as mãos.
E doarmos nossos corações.
Nos unirmos nesta ciranda de evolução.
Não posso...
Aumentar o som e ouvir.
Uma música qualquer!
Posso ficar aqui, parado,
Sem esperar qualquer coisa.
Posso...
Mas não consigo
Você insiste em mim!
Definitivamente
Você não é uma escolha. Não posso...
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
O ser humano está na maior fissura!
“Velho genial”
Portanto não se estresse,
Pois o "Nobel" é a recompensa,
Para que a mente então faleça.
Mas como dizia Lavoisier:
Na natureza nada se perde,
Nada se cria,
Tudo se transforma.
Você quer ser de que forma?
Login!
Eu era um login,
Isso era o que restava de mim.
Eu demorava
Entre a idade média
E o faroeste caboclo.
Ela, conectada
Navegava insinuante pela web
Onde tudo ainda é pouco...
.
Ideia-ação, Estreando! BL
Ideia-Ação
Quando surge uma ideia
É extremamente transformá-la em ação
Isso dentro da maioria-minoria é a realidade
Mas depois do ato, deixar uma ideia, problema da nação
Talvez estejamos incluídos nesta maioria-minoria
Sejamos sempre muito críticos de nós mesmos
Críticos ao extremo, depois que a ideologia entrou no sangue
Realmente complica no momento de escutar o vento
Quem me conhece talvez saiba o que prego
Mas talvez não sabe se uso martelo ou a palma da mão
Será que eu sei o que uso?
Pelo menos me lembro de uma opção
Bruno Lemes, Quinta 19 de Agosto 2010
Coração pesado
Hoje eu quero ficar só.
O dia tem passado morno e o céu escureceu depressa demais.
Mais rápido que o nosso encontro.
Tão longe de mim quanto o pássaro que voa.
E o oceano chora suas gotas por ter perdido aquele único instante de tormenta.
Foi silencioso e forte.
Passou e nem sequer deixou ser visto.
As asas daquele pássaro te levaram.
E com o coração pesado te deixei.
.
Samara Abdul
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
O destino é a gente que faz!
Meus Restos
O tempo certo separou as mesmas escolhas,
Penso que estou tão pronta quanto capaz...
Enlouqueço-me e perco meu pouco juízo em razões desgovernadas.
Perdi-me de mim mesma...
De meus afetos e seguranças,
Deixei para depois meus sonhos; imobilizei meus desejos.
Anestesiei.
Quão doce fazem-se suas palavras...
Faz-se até necessário seu corpo.
Iludo-me em meus devaneios,
Em minhas contradições,
Versos poucos e desesperados.
Sou tão pequena Maria,
Sou Madalena que pouco sabe enganar...
Sou eu e Deus lutando por um rumo decente,
Por escolhas que não transformar-se-ão em perdão.
Sou o menino tão bobo quanto seus anseios,
Tão fria quanto meus planos futuros,
Tão vazia quanto às batidas do relógio.
Vaga como uma obra inacabada!
Ah, perdi-me de tudo mais que há...
.
Sintonia da luz
Depare-se consigo, andando.
Vais aonde?
Com quem vais?
Vais para o que lhe faz bem
Consigo, erguendo as pernas,
Mas, jamais sozinho.
Uma luz anda contigo,
Que serenamente, lhe harmoniza,
E você sorri para si.
Perceba que os outros lhe sorriem também.
É a luz que contigo anda,
Que atrai boas energias.
Sinta-se querido e agradecido,
Não só pelos sorrisos,
Não só pelo mundo,
Mas por quem fez com que você
Estivesse aqui, iluminado,
De luz própria.
Sara Gehlen
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Em cena!
Mesmo sem um tema
Entre no esquema
Se a coisa apertar
Pegue a fruta e esprema
Até sair todo o sumo
Até extrair o poema
Não trema
Fique esperto
Escreva apenas
O que a caneta acena
E não tenha pena
Ao finalizar a cena...
.
Gestos
Gestos
a Guiomar
Cada gesto
é uma palavra
no toucador de momentos
Teus versos,
espelhos
onde, agora, me penteio
e reflexo por novos gestos...
Carmen Silvia Presotto
Gestos e Efeitos
Lindas palavras são necessárias para descrever um lindo gesto.
Às vezes não há uma razão para fazer um gesto.
Às vezes um gesto é feito sem nenhuma razão.
Algumas vezes precisamos de muito jeito para fazer um gesto com razão.
E outras vezes não entendemos a razão do gesto de jeito nenhum.
Já fiz,
Já vi,
Já entendi,
E já descrevi muitos gestos.
"No entanto,
Entretanto;
Ah, meu deus!
E portanto... "
Só o teu tem essa luz.
Só o teu tem essa energia.
Apenas teus gestos estão presentes,
Mesmo que estejam distantes.
E, já que estamos olhando,
Gostaria de dizer também
Que as cores dos teus olhos
E dos teus cabelos
São capazes de deixar minha vida colorida.
Guiomar Baccin
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segunda-feira, 16 de agosto de 2010
A Fita Branca
sábado, 14 de agosto de 2010
Na Natureza Selvagem
"Eu vou parafrasear Thoreau aqui... mais que amor, que dinheiro, que fé, que fama, que equidade... dê-me a verdade." (Christopher McCandless)
Sinopse: Depois de se graduar na Universidade de Emory em 1992, Christopher McCandless (Hirsch), estudante de topo e atleta, abandona as suas posses, oferecendo as suas poupanças de 24 mil dólares à caridade, para ir viver para o Alasca. Ao longo do seu caminho, Christopher encontra uma série de personagens que dão forma e sentido à sua vida. Baseado numa história verídica e no bestselling literário de Jon Krakauer.
Título original: Into the Wild
Direção: Sean Penn.
Roteiro: Sean Penn adaptando livro de Jon Krakauer.
Elenco: Emile Hirsch, Marcia Gay Harden, William Hurt, Jena Malone, Catherine Keener, Vince Vaughn, Kristen Stewart, Hal Holbrook.
Ano: 2007 (EUA) / 2008 (BRA).
Gênero: Biografia, Drama.
Tempo: 140 min.
Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=0YBDpPIhEYo
Espero que gostem da dica!
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Cale. Deseje. Ouse. Pense.
Nota da autora: gosto mais deste texto de trás pra frente...
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Arriscado sempre é...
Eu quero é ter história pra contar.
Apesar de tudo isso acontecendo,
Em todas as partes do planeta,
Eu ainda tenho esperança.
Como um passarinho que espera pela comida
Que a mãe foi buscar.
Afinal, é preciso.
Cantar,
Sonhar.
Não queiram que eu viva no escuro.
Deixem minha luz brilhar.
Vamos dar as mãos,
E começar a andar.
Guiomar Baccin
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quarta-feira, 11 de agosto de 2010
O Cheiro do Ralo
Um filme com uma psicologia muito forte, em partes muito engraçado:
- Você gosta?
- Do que?
- Do cheiro da bosta!
Elenco:
Selton Mello (Lourenço)
Paula Braun (Garçonete)
Lourenço Mutarelli (Segurança)
Flávio Bauraqui (Homem da caixa de música)
Fabiana Guglielmetti (Noiva)
Sílvia Lourenço (Viciada)
Martha Meola (Secretária)
Suzana Alves (Apresentadora de vídeo de ginástica)
Paulo Alves (PM)
Negro Rico (PM)
Gustavo Trestini (Tenente)
Roberto Audio (Homem da flauta)
Boi (Mendigo)
Alice Braga (Garçonete)
Tobias Vai Vai (Caixa da lanchonete)
Mário Shoemberger (Homem do relógio)
Calico (Homem da perna)
Jorge Cerruti (Homem do olho de vidro)
Milhem Cortaz (Encanador)
Hossein Minussi (Encanador)
Álvaro Muniz (Encanador)
Curiosidades:
- Orçado originalmente em R$ 2,5 milhões, O Cheiro do Ralo foi realizado com apenas R$ 315 mil, reunidos entre sócios privados e pelos produtores executivos.
- Este é o 2º filme em que o diretor Heitor Dhalia e o ator Selton Mello trabalham juntos. O anterior foi Nina (2004).
- Exibido na mostra Première Brasil, no Festival do Rio 2006.
Bom filme a todos!
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Caminhos em Descompassos
Meus passos largos...
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terça-feira, 10 de agosto de 2010
ando sem música...
Ando sem música
esvazio minha cabeça
e nela coloco um corpo.
Acéfalo!
Busco
e deslizo entre mundos
e...
Se encontrarem um vagante cérebro,
feliz por cometer loucuras,
não me avisem!
Ele pode ser eu.
Carmen Silvia Presotto
www.vidraguas.com.br
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Alimente a sua cabeça, alimente a sua cabeça...
Sempre que sair de casa
Saia como se tivesse fugindo.
Saia e faça do antigo caminho,
Um mesmo caminho,
para um novo lugar.
Sempre que sair de casa,
Saia preparado para voar.
Saia olhando para os lados,
Não para seus passos,
Pisando no mesmo lugar.
Sempre que sair de casa,
Não se preocupe em voltar.
Saia olhando a paisagem,
Com os mesmos olhos,
mas outra forma de olhar.
Sempre que sair de casa,
Não pense em tudo que
Possa encontrar. Saia
Andando diferente, como
Uma mesma letra em outro cantar.
PAblo Poetry
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domingo, 8 de agosto de 2010
O novo
Só escuto Rock’n’Roll.
Mas também pensamos neles.
Tanto quanto eles pensam em nós.
Ou mais.
Sabemos aonde termina a estrada.
Na verdade,
Sabemos que a estrada não tem fim.
Mesmo assim,
Seguimos.
Chutando pedras,
Subindo ladeiras,
Deslizando na terra.
Conhecendo vários caminhos,
Chegando a novos lugares.
E, já que somos da nova geração,
Gostamos,
Queremos,
Buscamos
O novo.
.
Guiomar Baccin
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sábado, 7 de agosto de 2010
Gênio Imortal - Mozart
SINOPSE: O filme se inicia em 1823, quando Salieri, já velho, tenta cometer suicídio, cortando sua garganta enquanto grita por perdão, por ter matado Mozart, há muito já falecido. Após ser internado num hospício, é visitado por um jovem padre, que procura obter a sua confissão. Salieri está amargo e pouco interessado; porém eventualmente fica à vontade com o padre e inicia uma longa "confissão" sobre seu relacionamento com Mozart. As cenas deste diálogo voltam, ao longo do filme, como se a trama estivesse sendo narrada por Salieri para o padre, durante toda uma noite, até o início da manhã seguinte.
ELENCO PRINCIPAL:
F. Murray Abraham: Antonio Salieri
Tom Hulce: Wolfgang Amadeus Mozart
Elizabeth Berridge: Constanze Mozart
Simon Callow: Emanuel Schikanaeder
Roy Dotrice: Leopold Mozart
Christine Ebersole: Catherina Cavalieri
Jeffrey Jones: Imperador José II
Charles Kay: conde de Orsini-Rosenberg
Barbara Bryne: Sra. Weber
Martin Cavani: jovem Salieri
Roderick Cook: conde Von Struck
PRÊMIOS: 8 Orcars, 4 Globos de Ouro, 4 Baftas e 1 César.
UMA ESCOLHA
Doce menino,
Eu posso entender seus gestos, mas eles não me contam a direção...
Suas mãos se aproximam, mas não ousam me tocar.
Seu beijo preenche minha boca, mas não arranca este vazio.
Nossas mãos se encontram, mas não unem nosso corpo.
Meu cheiro rouba seu ar, mas você não se denuncia.
Meu jeito tira seu controle, mas você se afasta.
Seu ser cabe no meu controle, mas eu desvio.
Seus olhos (tão grandes e perdidos) olham para mim e todas as direções.
Você mostra as suas dificuldades, mas ainda não pode superá-las.
“Que há de ser mais frio do que o medo do sentir?”
Ou “deprimente o bastante que o pavor não deixa expor em palavras?”
Eu vejo você caminhando no escuro, mas não consigo alcançá-lo...
Perco-o nos instantes tolos e desconcertantes e existenciais.
Perdemos nossa vida e tudo mais...
Somos crianças manhosas que não sabem convencer,
Adultos medrosos que esperam o nunca chegar.
Talvez sejamos tolos demais para merecer o amor.
Ou bons o bastante para desistir enquanto se faz tempo.
Nota da autora: hoje eu vivi uma escolha duvidosa...
Não me condeno por ter que escolher, mas justifico minha escolha.
Perco mais tempo do que o assunto devidamente me pede,
mas saboreio cada passo que dou na direção dos fins.
Quem tem mais se preocupa menos
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Nunca terá bons cantores.
Bons cantores só haverá,
Para uma geração que queira ouvir.
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sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Os Discos Voadores
Narrativa de uma real viagem a outro planeta
Foi quando mais de dois vultos e um forte jato de luz atingiu-o, fazendo perder os sentidos.
A partir daqui o que segue é uma impressionante e detalhada narração sobre uma viagem a outro planeta, outra cultura, outro pensamento, com certeza muito mais evoluido do que aqui no planeta Terra. Artur Berlet, conta em detalhes como foi a sua viagem, sua chegada, como conseguiu comunicar-se com os habitantes do planeta Acart, também descreve o que os Acartianos fazem para viver, seu modo de vida, seus problemas e seus planos para o futuro.
Jutamente com tudo isso, fica o aviso:
"Em 1958 havia na terra umas poucas dezenas de bombas atômicas. Hoje, passados 30 anos, temos milhares delas prontas para disparar a qualquer momento, isto sem contar com outras tantas que foram criadas e aperfeiçoadas.
Eu pergunto: Contra quem toda essa preocupação? Ora, contra nossos irmãos, nossos pais, filhos, primos, enfim, contra a nossa própria espécie.
Em 1958, no mundo uma em cada dez pessoas passava fome, hoje, uma em cada três pessoas passa fome.
Em 1958 quese todos os rios da terra mantinham sua fauna aquática em perfeitas condições de vida. Hoje 90% dessa fauna está sendo ameaçada ou destruida, com milhares de sangas, riachos e rios morrendo.
Pasmem meus amigos: Uma quarta parte das florestas que foram devastadas desde a vinda de Cristo até hoje, o foram de 1958 para cá.
Eu pergunto: Onde quer chegar o homem da terra? Você sabe? Então responda, porque eu sei, mas não posso responder."
Palavras de Artur Berlet para a segunda edição em português do livro, no ano de 1978.
Traduzido e editado em Alemão em Setembro de 1972 pela editora Ventla Verlag de Wiesbaden - Alemanha, com 10.000 exemplares.
Traduzido e editado em Finlandez por Gosta Mallm com 10.000 exemplares em 1973.
Segunda edição em português, com 3.000 exemplares editada pela Editora e Gráfica A Região, de Sarandi em Maio de 1978.
Traduzido para o Inglês e editado em Tucson, Arizona, EUA, por Wendelle C. Stevens, com 11.000 exemplares em 1989.
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