quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Sobre a Revolução II


A Revolução não começou com os protestos de 2013, muito menos com o resgate de animais aprisionados e abusados no Instituto Royal. 

A Revolução começa quando existe o debate. A Revolução começa somente com o questionamento. Com a dúvida. Dessa dúvida deve segui-se o esclarecimento moral para que haja autonomia do indivíduo.

Utilizar a palavra "revolução" empregando o contexto epistemológico da época em que está sendo utilizada, com certeza, é de vital importância para a composição da expressão. Mas hoje quero deixar isso de lado. 

Em nossa sociedade, o debate está em alta. Talvez um dos motivos seja esse poderoso meio de comunicação que chamados de internet.

Muitas pessoas que realmente estão engajadas na causa também estão na internet, e saem dela, vão para as ruas, para as reuniões, fazem-se ouvir por aqueles que se acham soberanos de nossa classe. 

Eu gostaria que algumas ações não fossem necessárias, mas são. 

Por isso, continuemos debatendo!


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Tragédia quase grega

Casados há pouco tempo, a mulher declara que está grávida.
Era uma família rica, morando em uma casa grande no sul da América do Sul. Todos ficaram muito feliz com a notícias: foram vários jantares para comemorar a vinda do novo membro da família.
Passaram-se os nove meses e nasceu um lindo e forte menino. O susto aconteceu quando, dias após o nascimento, o bebê sumiu. Foi no meio da noite.
Os pais, apavorados, saíram a procura de seu recém-nascido. Correram por toda a casa, procuraram em todos os cantos do jardim. O seu bebê não estava por lá.
Fora dos portões do casarão, havia um bosque e foi lá que os jovens pais continuaram a procura de seu filho. Quando entraram no bosque se assustaram: eram muitos os sapatinhos de bebê que estava por lá, pendurados em árvores. E recomeçaram a procura. Procuraram por dias a fio. Resolveram dormir pelo bosque, não queriam perder tempo indo pra casa. Já estava escuro quando escolheram uma árvore para passar a noite e não viram que seu filho estava pendurado em um galho abaixo do galho no qual dormiam.
No meio da noite, um choro, um berro estridente acordou o pai no susto. Por instinto, pegou a espada que trazia consigo e cravou em um ventre.
Era o ventre de seu próprio filho, pendurado no galho abaixo do seu.