quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Juventude Iludida


Normais são aqueles que se acham donos de tudo. Donos de terras, de fábricas, de plataformas de petróleo, diamantes e podem comprar até a vida alheia.

Loucos somos nós, que dançamos na chuva.

Normais são aqueles perdem suas vidas na tentativa de mostrar alguma coisa para alguém que nem sequer importa tanto assim...

Loucos somos nós, que buscamos respostas para a vida.

Normais são aqueles que se entregam de corpo, alma e coração ao sistema moralista de uma sociedade moldada pela corrupção e desigualdade.

Loucos somos nós, que queremos ser justos.

Não é louco quem vence com a mentira.

Loucos somos nós, que acreditamos no poder da verdade.

Guiomar Baccin

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Como o homem se perdeu em sua inteligência


Uma vez o homem era mais preocupado em descobrir a essência.
Não perdia tempo em preocupar-se com a vida alheia e em fazer mal.
Quetionava-se sobre como transcender sua mente, sua inteligência, seu ser.

Não surpreende conhecer histórias de civilizações com conhecimento avançado sobre tempo, espaço e dimensões, mesmo sem os mínimos instrumentos modernos que a humanidade possui hoje.

Os projetos de hoje em dia tem outros objetivos.
Juntar fama, poder, dinheiro.
Matar, explodir,
Dizimar, extinguir,
Aniquilar, reformar a ortografia...

O homem, como parte do todo que é o universo, tem uma capacidade incrivelmente grande.
Pela história podemos concluir que certa vez o homem já esteve em um nível muito mais elevado do que encontra-se agora, e com certeza já esteve muito mais perto da plenitude tanto almejada.
É possível entender porque isso aconteceu, a individualidade de cada um foi mal interpretada, chegando a um ponto onde fez-se necessário a coletividade para cada indivíduo firmar-se.
E isso tornou-se uma bola de neve...

Olhando pelos conceitos atuais eu até entendo que um líder diga: "Para mim é muito triste tomar essa decisão, mas será necessário sacrificar a vida dessa pessoa para salvar 100 mil vidas" - E as 100 mil pessoas salvas, aceitarão o sacrifício deste um. Porém, neste momento todo o valor da individualidade está morto e eu, sinceramente, não gosto desta ideia.

Agora você me pergunta: Deixaremos então as 100 mil pessoas morrerem para não matar a individualidade?
Então permito-me responder com outra pergunta: Por que 100 mil pessoas vão morrer se não matarmos uma? Bomba atômica? Algum motivo que não tenha sido exatamente o homem que tenha causado?

Já que não gostamos de voltar ao passado, e assim resgatar o anceio pelo conhecimento que foi perdido:

É chegada a hora de um novo pensamento,
Um novo sentimento,
Uma nova ação.