São tantas as mentiras
São tantas a s verdades
São tantas as armaduras
Toda a água do universo
não limpará essas sangrias...
O ar de todos os planetas
não varrerá essas loucuras...
São tantas as ditaduras para tão poucas penas
São tão poucos olhos a viver
pensamentos soltos
gritos de liberdade
letras organizadas
chamas de despertares
não eliminarão essa cegueira...
São tantas as palavras amassadas em amarguras
que até da Lua
se ouve o pranto desse mundo.
Poema de Carmen Silvia Presotto
Fotografia de Robert Parkeharrison
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