terça-feira, 6 de setembro de 2011

Como o homem se perdeu em sua inteligência


Uma vez o homem era mais preocupado em descobrir a essência.
Não perdia tempo em preocupar-se com a vida alheia e em fazer mal.
Quetionava-se sobre como transcender sua mente, sua inteligência, seu ser.

Não surpreende conhecer histórias de civilizações com conhecimento avançado sobre tempo, espaço e dimensões, mesmo sem os mínimos instrumentos modernos que a humanidade possui hoje.

Os projetos de hoje em dia tem outros objetivos.
Juntar fama, poder, dinheiro.
Matar, explodir,
Dizimar, extinguir,
Aniquilar, reformar a ortografia...

O homem, como parte do todo que é o universo, tem uma capacidade incrivelmente grande.
Pela história podemos concluir que certa vez o homem já esteve em um nível muito mais elevado do que encontra-se agora, e com certeza já esteve muito mais perto da plenitude tanto almejada.
É possível entender porque isso aconteceu, a individualidade de cada um foi mal interpretada, chegando a um ponto onde fez-se necessário a coletividade para cada indivíduo firmar-se.
E isso tornou-se uma bola de neve...

Olhando pelos conceitos atuais eu até entendo que um líder diga: "Para mim é muito triste tomar essa decisão, mas será necessário sacrificar a vida dessa pessoa para salvar 100 mil vidas" - E as 100 mil pessoas salvas, aceitarão o sacrifício deste um. Porém, neste momento todo o valor da individualidade está morto e eu, sinceramente, não gosto desta ideia.

Agora você me pergunta: Deixaremos então as 100 mil pessoas morrerem para não matar a individualidade?
Então permito-me responder com outra pergunta: Por que 100 mil pessoas vão morrer se não matarmos uma? Bomba atômica? Algum motivo que não tenha sido exatamente o homem que tenha causado?

Já que não gostamos de voltar ao passado, e assim resgatar o anceio pelo conhecimento que foi perdido:

É chegada a hora de um novo pensamento,
Um novo sentimento,
Uma nova ação.