O corvo
Meia noite!
Falo à porta do quarto que me range.
Não durmo,
descasco maçanetas
tomo acento
brindo à noite com taça de lua.
Enquanto suspiro,
um eco se esfumaça – asa
abrindo minhas janelas.
A noite não é só minha.
Pequem
não sejam covardes, Ele só se assusta
ao ouvir seu nome – Noite!
De amigos melhor ouvir o destino,
nunca corvo
nem ave sem retorno.
Carmen Silvia Presotto
Comente com o Facebook: